Noites de Caos (novel) - Capítulo 68
Tradução: Gab
Revisão: Gab
Shihoon entrou pela porta da frente, e então, viu as costas de Yongi se dirigindo aos próprios aposentos. Ele pegou a tiara que o servo havia comprado mais cedo. Quando viu a tiara, a pessoa que lhe veio à mente foi Yongi, não Eun-Há, não sabia quando aquilo começará, mas estava pensando tanto em na ex concubina quanto na leitora.
Seria porque haviam se deitado juntos?
Ele bateu à porta de Yongi com uma expressão amarga.—“Sei que você acabou de entrar. Abra a porta.”
Yongi abriu a porta com uma expressão rígida.— “O que foi?”
“Pegue.”— disse, estendendo a tiara embrulhada em papel.
Yongi sorriu friamente.— “Não cabe a mim usar algo assim. Não aceitarei.”
“Então jogue-a fora.”
Ele jogou a tiara que estava em sua mão no chão e se virou. Yongi, tremendo de humilhação, chamou Shihoon com uma voz trêmula:— “Jovem Mestre… deixe-me ir.”
Shihoon voltou-se para Yongi.— “De novo.”
“Quero deixar Harye. Não vou sozinha, irei com Eun-Ha. Vamos para um lugar distante, onde possamos viver em paz. Por favor, me ajude.”
“Mesmo que vocês não conheçam ninguém lá?”
“Sim. Pretendo fugir tarde da noite, tudo o que você precisa fazer é fingir que não viu. Peço desculpas pela minha ousadia.”
“Como pode dizer isso depois de tudo que passamos juntos?”
“Mesmo que eu tenha sido uma garota que vendeu o corpo, há alguém que me ama.”
Havia alguém apaixonado por Yongi. Era a primeira vez que ele escutará isso. Os olhos de Shihoon vacilaram de raiva. Ele segurou o queixo dela com mãos trêmulas. Desde que recebeu a carta dizendo que ela se tornaria concubina de seu pai, não a havia tocado uma única vez. Não conseguia mais suportar.
“Cale a boca.”
“Jovem Mestre…”
“A ajudarei. Acho que me sentirei melhor se me livrar de você.”—Ele tomou os lábios de Yongi, cujos olhos se arregalaram de surpresa.
Kim, que observava com uma expressão surpresa, rapidamente virou o rosto.
“É ela.”
O servo esbarrou em Sohyeon.—“Ah, minha nossa!”
“Fale baixo.”
“Aquilo…”
“Você precisa ficar quieto.”
“Talvez você esteja apenas interpretando mal as circunstâncias…”
Ela olhou na direção dos aposentos onde Shihoon havia entrado. Sussurrou algo ao atendente. Kim, de rosto corado, seguiu Sohyeon, que saiu pela porta.
E então.— “Sou a Chunhee.”
Chunhee, que estava atrás da cerca, espiou com a cabeça. Sempre que ela visitava o Buyong com Shihoon, a serviçal parecia intrigada. Era de costume que ficasse perto de Simdeok.
“O que aconteceu?”
“Onde está Yongi? Ela pode precisar de ajuda.”
O servo guiou Chunhee até a porta de Yongi.— “Jovem Mestre Shihoon. Alguém veio visitar a Yongi.”
Depois de um tempo, ele abriu a porta. O ar no quarto estava quente. O servo abaixou a cabeça, envergonhado.
Shihoon advertiu a Yongi: —“Lembre-se. Eu não posso fazer isso.”