Um Amor Proibido em Tempos de Guerra - Capítulo 11 - As Cinzas de Aerden
Capítulo 11: As Cinzas de Aerden
O inverno chegou de forma impiedosa em Aerden. A guerra, que até então parecia distante, finalmente estendia suas garras frias sobre a vila natal de Noah. As casas estavam vazias, as ruas silenciosas, e os poucos rostos que restavam carregavam uma expressão oca de medo.
Noah, agora um soldado endurecido, marchava junto de sua unidade pelos campos brancos, o estandarte de Westwood pendendo em suas mãos geladas. Cada passo era uma lembrança amarga dos rostos que deixara para trás, especialmente o dela — Leah.
As cartas que haviam trocado cessaram há semanas. Rumores diziam que o castelo de Westwood estava sitiado. Que Leah e sua família estavam cercados.
O comandante da tropa, Sir Dorian, reuniu os soldados diante de uma colina nevada. Do topo, podiam ver Aerden… ou o que restava dela. Fumaça preta subia das casas incendiadas. O velho sino da capela pendia quebrado. A praga da guerra havia se instalado ali, arrancando raízes de felicidade e semeando desespero.
— Hoje, lutamos não apenas por Westwood — gritou Dorian, erguendo sua espada —, mas por nossas casas, por nossas famílias, por tudo que nos foi tirado!
Noah fechou os olhos por um momento. Viu o rosto de Leah. O campo de girassóis. O perfume da rosa branca. Memórias que agora pareciam fantasmas em meio à tempestade.
Quando avançaram colina abaixo, em direção à vila devastada, Noah sentia como se marchasse para dentro da boca de um abismo.
Ele jurara protegê-la. Jurara lutar até seu último suspiro.
E agora, sob o céu sombrio de Aerden, essa promessa seria testada até o limite de sua alma.
ZAP
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