O Gatinho que Chora Todas as Noites - Capítulo 09
— Você está gemendo e se queixando desse jeito… como eu poderia simplesmente te deixar sozinha? Como seu superior, é meu dever ajudar.
Com um aceno de Helion, os Guardas Imperiais que aguardavam atrás deles saíram simultaneamente da sala. Os olhos de Katie se moviam nervosos, perturbada com a súbita privacidade. Tentou virar a cabeça, mas os dedos de Helion pressionaram sua bochecha, impossibilitando qualquer movimento.
— Vossa Alteza…?
— Não tenha tanto medo, gatinha. Sou um cavalheiro que conhece a cortesia e a decência.
Os olhos dourados escureceram. No momento que o sopro suave de sua respiração tocou o rosto dela, a outra mão de Helion, que não segurava seu rosto, alcançou sua calça.
— E-espere um pouco! Onde está colocando a mão?! Isso não está certo!
Os olhos de Katie se arregalaram, surpresa, no exato momento em que a mão mergulhou para dentro.
Embora nunca tivesse procurado ativamente por isso, Katie sempre foi o objeto de desejo de muitos homens desde que ingressou na ordem dos cavaleiros.
Sua postura impecável e ereta, aliada à sua habilidade extraordinária, suficiente para alcançar o posto de cavaleira intermediária em apenas três anos, eram notáveis. Mas, mesmo deixando de lado essas qualidades de guerreira, Katie possuía uma beleza tão deslumbrante que deixava qualquer homem tonto.
Era natural que cavaleiros ingênuos, que viam o amor romântico como uma das virtudes de um cavalheiro, nutrissem sentimentos por ela.
No entanto, a maioria deles satisfaziam seus sentimentos apenas a observando de longe. Eles acreditavam que despejar suas emoções sobre alguém que claramente não queria um relacionamento não era amor verdadeiro, mas apenas uma imposição unilateral.
Mas alguns eram diferentes. Eles queriam liberar seus impulsos de uma forma primitiva. Um método desprezível e imundo, pior até do que os homens-bestas, que o povo do Império chamava de animais.
Damian, sempre que se aproximava, ficava visivelmente excitado e demonstrava isso se esfregando atrás dela.
A gangue de Arnin não era diferente. No momento em que a amarraram, eles desabotoaram as calças — o que dizia tudo.
O objetivo deles era apenas um: inserir seus pênis e espalhar sua semente para iniciar o acasalamento, alinhado com o propósito natural do cio.
Katie, desgostosa com a falta de respeito e consentimento, ainda assim não questionava os atos em si.
O cio sobre o qual ela havia aprendido e que experimentara era precisamente isso: inserir, empurrar e gozar, então acabou. Para um corpo já preparado, as preliminares eram desnecessárias.
Nesse sentido, ela falhou completamente em compreender as ações do homem à sua frente.
— Ugh… h-hum.
Katie torceu os quadris, o rosto contorcido em angústia. Suas mãos agarravam o lençol com tanta força que suas unhas doíam.
A mão fria de Helion percorreu lentamente a calcinha que ela usava sob o uniforme, explorando com cuidado. Sua mão deslizou profundamente, passando pelos ossos do quadril, até o osso púbico. Assim então, deslizou realmente os dedos entre suas coxas firmemente cerradas.
Ela se encolheu ligeiramente, sentindo a proximidade dele, os nervos em alerta. Katie apertou o lençol com força, incapaz de se soltar da ansiedade que a dominava.
— P-Para.
Katie choramingou, uma de suas mãos, que estava puxando o lençol, agarrou seu pulso. Ainda assim, não conseguiu reunir força suficiente para afastá-lo.
A primeira razão era saber que a vida dela não estaria intacta se ela deixasse uma marca na mão de Helion. A segunda era que seu corpo, completamente consumido pelo cio, simplesmente não conseguia reunir forças em suas mãos.
— Eu nem comecei direito, então por que está me dizendo para parar?
Era uma afirmação injusta. Desde o momento em que Helion enfiou a mão em sua calça, ele estivera mexendo incessantemente por toda parte.
Ela não era um gatinho que precisasse ser acariciado. Seu corpo já estava agonizantemente sensível, não havia necessidade de colocar deliberadamente a mão lá dentro e tocar sua carne.
O que, afinal, este homem queria fazer com ela?
Ele claramente falara em ajudá-la, mas isso não estava fazendo nada para aliviar seu cio.
Pelo contrário, quanto mais ele a tocava, mais excitado seu corpo ficava, fazendo-a perder o controle de seus sentidos.
Katie ofegou, seus olhos semicerrados. Incapaz de suportar o desejo, lágrimas se formaram nos cantos de seus olhos e escorreram por suas bochechas.
— Por que você está lutando tanto?
— Ah, ugh.
O homem, como se a acalmasse, acariciou a pele interna de sua coxa, torceu a mão para tocar levemente o clitóris escondido entre suas pernas com o dorso da mão.
Com aquela leve estimulação, Katie se sobressaltou, seus quadris estremecendo. Uma sensação estranha, que ela não sentiu quando Helion acariciava suas coxas e nádegas, percorreu seu corpo. Mas não era a sensação que a envergonhava, era a culpa que florescia em seu peito.
— Que diabos você está fazendo?!
Aquele lugar não era para tocar levianamente por outros. Era o local usado para o acasalamento, para conceber uma criança.
No entanto, ela estava deixando o inimigo do reino tocá-lo. Um lugar puro e secreto que até ela nunca havia tocado completamente, exceto ao se lavar.
— Pensei que você não sentiria nada mesmo se eu tocasse aqui, já que nem sabe o que fazer sozinha. Mas parece que eu estava errado.
Os olhos de Helion encontraram os dela, com um sorriso largo e duradouro nos lábios. Ele ainda segurava o rosto de Katie.
A gatinha gemeu, reagindo meticulosamente a cada toque de Helion. Aquela visão acendeu um fogo feroz de luxúria no homem.
Helion empurrou a ponta de seu dedo indicador na fenda de sua vagina. Em seguida, deslizou para dentro, traçando uma linha até o fundo.
— Aaah.
— Está gostoso?
— Não, é só que… é estranho…
Ele ainda nem havia feito muito, e mesmo assim as profundezas da mulher já estavam encharcadas. Sua calcinha molhada deslizou com a mão dele, agarrando-se firmemente à sua vagina.
Helion juntou a calcinha dela e puxou bruscamente para cima. O tecido fino cavou em sua vagina. A carne, incapaz de resistir à pressão, saltou para ambos os lados da calcinha. Helion pressionou a carne farta com o dedo. Era macia e cedeu facilmente, como se estivesse pressionando um marshmallow recém-assado.
Ele moveu com calma a mão que segurava sua calcinha. O tecido, profundamente cravado na vagina da mulher, se movia de um lado para o outro.
— Como está se sentindo?
— N-Não, pare com isso!
Katie se contorcia com a sensação desconhecida. Gemidos estranhos, tão desconhecidos quanto a própria sensação, escapavam de seus lábios um após o outro.
Seu corpo ficava cada vez mais fraco, enquanto, ao contrário, os músculos de suas pernas tensionavam com força. Os dedos dos pés se curvaram intensamente, e suas coxas abertas tremiam violentamente.
Katie gemeu e se debateu. Sua barriga borbulhou, agitada de forma descontrolada. Uma sensação de formigamento se espalhou por sua vagina, semelhante à necessidade de urinar a dominou.
Ela tentou se conter, mas simplesmente não conseguiu. Parecia que precisava sair dali imediatamente, mesmo que isso significasse chutar Helion acidentalmente.
— Eu quero parar. Não aguento mais, aaahh!
Katie chutou com toda sua força. Mas era inútil se debater. Porque Helion estava sentado entre suas pernas, seus pés apenas cortaram o ar vazio.
Helion apoiou os joelhos e abriu bem as pernas. As de Katie, repousando sobre suas coxas, também se abriram mais. Ele envolveu a vagina dela com toda a palma da mão, agora que ela não podia resistir, e começou a esfregá-la rapidamente.
— Aaaahh…!
— Uma cavaleira deve ser capaz de suportar dificuldades. Se continuar assim, vai ficar doente a noite toda. Se sua febre não baixar adequadamente, pode causar danos cerebrais.
Apesar do tom suave, o conteúdo era absolutamente assustador. Mas Katie nem sequer compreendia corretamente metade do que ele disse.
A mão fria e firme se movia rapidamente sobre sua calcinha completamente encharcada. Ela estava totalmente absorvida por aquilo, sem espaço para se concentrar em mais nada.
— Ah…! Aahh!
A palma áspera e cheia de calos, varria vigorosamente o clitóris. A mão dele, esmagando sua zona erógena provocativamente, passando por ele, descia e subia freneticamente sem dar chance a Katie de sentir sua ausência.
Era uma sensação eletrizante que lhe tirava o fôlego. Seu corpo, em chamas, oferecia um êxtase que ela nunca havia experimentado na vida. Tanto que ela até esqueceu que a mão que a masturbava pertencia ao inimigo.
— Geme mais alto, gatinha.
— Aaaah! Pare… Ahh, ah!
Parecia que o corpo dela havia se tornado estranho. Não importava onde abaixo do umbigo ele tocasse ou como, seus quadris se erguiam espontaneamente.
O corpo inteiro de Katie tremia com um prazer que fazia seus olhos revirarem. Cada vez que a mão dele a atormentava abaixo, mudando a intensidade, um líquido claro jorrava de sua vagina.
— Ugh… Ah, isso é estranho, hum! Pare…!
Apesar de seus apelos mecânicos para ele parar, Helion não lhe mostrou misericórdia. O homem simplesmente a observava como um predador devorando sua presa, esfregando a mão com um movimento acelerado, em ritmo com suas respirações pesadas.
— Ugh! Ah, eu realmente não aguento mais…!
Logo quando Katie gritava, com o rosto completamente vermelho, Helion separou os lábios vaginais com o indicador e o anelar, como tesouras cortando tecido.
A parte mais sensível do corpo da mulher ficou completamente exposta. O tecido fino e molhado não oferecia mais a menor proteção.
O clitóris completamente atormentado estava inchado e vermelho. O volume farto que se projetava acima do tecido era extremamente tentador.
Helion lambeu os lábios e fez movimentos circulares com o dedo médio sobre o clitóris. Após um longo momento de provocação, ele começou finalmente a esfregar com seriedade.
Continua…
Tradução: Elisa Erzet