O Marido Malvado - Capítulo 75
Eileen parou de chorar e, com uma expressão atordoada, perguntou:
— Três vezes…?
Ela tentou se lembrar com clareza. Naquela ocasião, havia feito uma pergunta ingênua sobre como as outras pessoas faziam sexo, se acontecia uma vez, duas ou talvez três. Cesare, no entanto, não deu uma resposta clara.
Mas uma promessa? Para ela, já tão sobrecarregada, aquilo foi uma bomba. Mesmo assim, não conseguiu encontrar coragem para pedir que ele explicasse.
Cesare ajeitou delicadamente a postura de Eileen, endireitando seu corpo levemente torto. O movimento provocou uma onda de sensações, fazendo-a se encolher imediatamente e soltar um gemido.
— Ahn, não gosto desse jeito, quero ir para a cama!
— Você consegue aguentar até chegarmos à cama?
Cesare apontou imediatamente o problema na afirmação de Eileen. No momento em que ele deu um passo à frente, seu interior foi impiedosamente esmagado novamente pelo membro. Eileen gemeu e rapidamente mudou suas palavras.
— Em qualquer lugar próximo, aaah, está bem, hmm…
Qualquer lugar serviria, contanto que houvesse onde ela pudesse apoiar o bumbum. Cesare seguiu suas palavras e caminhou. Ela fechou os olhos com força diante a sensação de sua parte mais profunda sendo esmagada a cada passo dele.
Era difícil de descrever. Primeiro, uma dor leve e um desconforto sutil. Quando a pressão se intensificou no colo do útero, a dor era tanta que a surpreendeu.
Mas, logo em seguida, o prazer começou a emergir. Não era do tipo que acelera o coração ou arranca gritos, ainda assim, crescia de forma constante e irrevogável.
Enquanto ele continuava pressionando e esfregando suas profundezas com a glande, o prazer que a invadia por dentro fez as paredes internas pulsarem em resposta. Seu coração batia acelerado, e a vagina apertava e sugava em ritmo constante o pênis que agora a preenchia por completo.
‘Isto é tão estranho.’
Ela sentia como se não pudesse suportar por mais tempo. Temia que, se aquilo continuasse, poderia realmente se sentir mal.
‘Só mais um pouco, só mais um pouquinho…’
Eileen suportou as sensações avassaladoras com toda a força que tinha, a boca seca de tanto esforço para se conter. A pequena e aconchegante casa de tijolos parecia excepcionalmente grande hoje.
Finalmente, Cesare parou de andar. Ele havia escolhido o sofá da sala. Eileen sentiu uma onda de alívio, na esperança de que ele a deixasse se deitar. Em vez disso, o homem se sentou, ainda segurando em seus braços.
O colo do útero, que vinha sendo atormentado e esfregado, foi atingido com força. Agarrada firmemente a Cesare, soltou um gemido agudo e inclinou a cabeça para trás. Uma onda percorreu o seu corpo. Estremecendo enquanto a sensação persistia interminavelmente.
— Isso, aah… isso é estranho…
Era um tipo de prazer diferente do que estava acostumada. Tão incomum e avassalador que mal conseguia suportar.
Uma mão grande percorreu gentilmente sua coluna trêmula, a outra agarrou seu seio, enquanto ela arfava, lutando para recuperar o fôlego, seu corpo reagiu intensamente ao toque do homem.
— Eu ainda não fiz nada, Eileen.
Ele a beijou com intensidade enquanto ela chorava. Varreu o céu da sua boca com a língua e a encorajou.
— Devemos fazer algo agradável juntos.
Cesare a segurou firmemente pela cintura. Um pressentimento de perigo a invadiu, ele levantou seu pequeno corpo, o pênis duro e escaldante deslizou rapidamente para fora, então em um só movimento ele a penetrou.
Por um instante, tudo ao seu redor desapareceu. Antes que Eileen, que mal havia recuperado os sentidos, pudesse gemer, o membro grosso e imponente abriu suas paredes internas, golpeando impiedosamente seu colo do útero.
O prazer que a atormentara até agora se transformou em um tsunami. Seu corpo inteiro tremeu, incapaz de se conter, ela suplicou com urgência.
— Ah… não… para… por favor…
Sua fala saiu enrolada, difícil de se expressar claramente. Cesare ofegou franzindo a testa quando a vagina apertou como se quisesse devorar o pênis.
— Você não gosta? Haa, como seu marido, eu queria te fazer se sentir bem, Eileen. Hmm! — um leve sorriso desenhou eu seus lábios enquanto gemia essas palavras.
As veias em suas mãos se destacaram. Ele respirou fundo, lambeu os lábios, então agarrou a cintura de Eileen com tanta força que sua marca ficou nela, e moveu os quadris violentamente.
O cabelo de Eileen esvoaçou e seus seios balançaram com o movimento brusco. Com o rosto corado, suplicou desesperadamente enquanto ele esmagava seu interior.
— Ah, Cesare, e-eu estava errada! Para, ah, ah, para…
Eileen não entendia o que havia feito de errado. Apenas deixava escapar as palavras que lhe vinham à mente, dominada pelo medo desse prazer avassalador. No entanto, o homem que sempre fora atencioso agora parecia incapaz de escutá-la.
Ele a penetrou ainda mais rápido. Um som molhado ecoou a partir da junção encharcada. Uma vontade intensa de clímax varreu seu clitóris ereto, como se ela estivesse prestes a ter um orgasmo, mas Eileen nem mesmo percebeu. Estava ocupada demais, sendo arrastada pela sensação em seu interior.
— Aaah… não, humm!
Um grito desesperado escapou de seus lábios. O prazer extático, semelhante à dor, estilhaçou sua mente. Arrepios percorreram todo seu corpo, e gemidos animalescos vazaram continuamente de sua garganta.
O fluido jorrou de sua vagina, seguido por um líquido que irrompeu do pequeno clitóris, encharcando a ambos, e até mesmo o sofá.
No entanto, Cesare não parou. Ele moveu os quadris esfregando a glande com intensidade.
Após ser tomada pelo orgasmo aterrorizante, espasmos fracos ainda percorriam seu corpo. Eileen chorou e tremeu, fechando os olhos com força enquanto lágrimas escorriam em suas bochechas.
SOLUÇO
Se sentia ridícula, mas não conseguia mover um único dedo como desejava. Simplesmente se debateu, dominada pelo intenso prazer que parecia consumi-la por completo.
A cada estocada, uma onda intensa atravessava seu corpo e mais líquido jorrava. Seu corpo prestes a desmoronar por completo. Eileen chorou e implorou, tomada pelo medo e pela sensação avassaladora que a dominava.
— I-Isso, continua saindo…
Ela sentiu o xixi vazando novamente. Eileen irrompendo em lágrimas, soluçou para ele.
— Por favor… ai, meu Deus, eu estava errada, por favor…
Cesare a beijou intensamente como se fosse engoli-la. Enquanto a língua a devorava em cima, a glande penetrava furiosamente abaixo. O homem pressionou seu pênis como se quisesse abrir o colo do útero, e, finalmente, começou a ejacular.
— Haaah…!
Eileen sacudiu o corpo violentamente. No momento que ele atingiu o orgasmo, ela gozou novamente. Ao mesmo tempo que o sêmen cobria seu colo do útero, Eileen também encharcou a virilha de Cesare.
— Haa, ha…
Ele moveu lentamente os quadris enquanto respirava pesadamente. Esfregou o pênis ainda ejaculando contra a parede interna. Eileen, que tremia até então, finalmente caiu sobre o corpo de Cesare.
À medida que sua consciência, antes esmagada pelo orgasmo, retornava aos poucos, ela tardiamente reconheceu sua aparência, e as lágrimas que mal haviam cessado voltaram a fluir ao ver o xixi espalhado por toda parte.
Ela havia cometido um erro na noite de núpcias, mas na época desmaiou imediatamente e não guardou nenhuma lembrança. Quando acordou, seu corpo já havia sido cuidadosamente limpo.
Mas, ao ver com clareza a bagunça que havia feito, sentiu uma onda de frustração e quis chorar novamente. Se encolheu, tentando se esconder, seu corpo delicado tremiam de forma intermitente, e, incapaz de conter a súbita onda de ressentimento, resmungou:
— Isso é demais…
— Por quê? — sussurrou Cesare, suas íris vermelhas estavam carregadas de tesão.
— Para mim foi bem carinhoso.
FIM DO VOLUME 02
Continua…
Tradução: Elisa Erzet