O Marido Malvado - Capítulo 74
Eileen tentou ser honesta, como Cesare havia pedido. Cada vez que seus dedos entravam e saíam, ela se entregava completamente, sem se conter.
Deixou escapar livremente seus gemidos de prazer, à espera das sensações que Cesare proporcionaria. Ele segurou seu corpo, que estremecia a cada movimento, e foi aumentando gradualmente o número de dedos.
O prazer crescente inundou todo o seu corpo. Sua cabeça girava com o calor intenso. Quando Eileen se apoiou por inteiro em Cesare, de repente ela ficou preocupada.
‘E se apenas eu estiver sentindo prazer?’
Pelo que havia percebido em sua noite de núpcias, parecia que Cesare também tinha se satisfeito. Embora o homem tivesse mostrado uma expressão que ela não conhecia, imaginou que provavelmente não havia sido desagradável para ele.
Mas, em uma situação como esta, em que ele não a penetrava, apenas tocava seu corpo, não podia ter certeza. Ao refletir, percebeu que sempre fora ela quem sempre recebia.
Como se percebesse suas dúvidas, Cesare mordiscou sua orelha e sussurrou.
— No que você está pensando, Eileen?
Ela não conseguia ver sua expressão, pois ele estava por trás, mas o homem parecia completamente tranquilo. Mesmo assim, a preocupação a invadia em ser a única que estava ofegando e gemendo.
Eileen agarrou seu braço com força e abriu os lábios com cautela.
— Cesare… Cesare, eu queria saber, — ofegante, perguntou: — Estou curiosa se você está gostando… Me preocupo de que, só eu esteja sentindo prazer…
Ela olhou para o chão, reunindo coragem, e então virou a cabeça para olhar por cima do ombro. Assim que viu a expressão de Cesare, notou que ele estava com as sobrancelhas franzidas.
Quando seus olhos se encontraram, Cesare a observou por um instante antes de curvar os lábios em um leve sorriso. Ele pronunciou seu nome suavemente.
— Eileen.
— Sim?
Ele retirou os dedos que estavam profundamente inseridos. A sensação da retirada súbita fez Eileen estremecer.
Cesare levou os dedos à boca, diante de Eileen. Seus olhos se arregalaram. Para seu espanto, ele lambeu o líquido pegajoso neles.
Sua língua vermelha lambia os dedos longos e retos.
A mesma mão que havia tocado piano naquela tarde. Era inacreditável que os dedos agora estivessem cobertos com seus fluidos, e que Cesare os estivesse lambendo.
O homem olhou para Eileen, que tremia de olhos arregalados, e abriu os lábios úmidos.
— Seu marido esperou seu prazer durante toda uma semana. — Ele perguntou, fixando o olhar nela de forma intensa e demorada: — Qual seria a razão, hum?
— Ah, você queria que eu estivesse saudável… ah!
Depois de limpar cuidadosamente os dedos com a língua, ele riu da resposta de Eileen. Em seguida, desfez o laço que segurava sua saia. Num instante, ele se desfez, e tanto a saia quanto a anágua caíram no chão, deixando suas pernas expostas ao ar frio.
Eileen tinha passado o dia inteira cautelosa e ansiosa, temendo que suas roupas estragassem. Se assustou quando a ousada ação de Cesare fez seu vestido caro cair no chão, mas ele parecia indiferente.
Um breve silêncio se seguiu enquanto Eileen sentia o olhar do homem percorrendo seu corpo por trás. Agora vestindo apenas o espartilho parcialmente aberto, ela sentiu uma intensa onda de vergonha.
Estranhamente, se sentia ainda mais exposta vestida com uma única peça. Queria entender se ficar completamente nua seria menos constrangedor. Eileen secretamente desejava que Cesare também tirasse o espartilho, mas ele não demonstrava nenhuma intenção de fazê-lo.
O som da fivela metálica sendo aberta ecoou, e logo a cabeça grossa do pênis tocou sua entrada apertada. Surpresa com a ação súbita, Eileen abriu os lábios para falar, mas ele a penetrou sem hesitar.
A penetração repentina chegou até o fundo, fazendo ela arregalar os olhos. O ar escapou de seus lábios entreabertos. O clímax que começou em suas paredes internas se espalhou por todo o corpo. Eileen, tremendo como uma folha, soltou um gemido tardio.
— Haah!
Sua visão ficou branca enquanto uma dor dilacerante, como se seu corpo estivesse sendo rasgado, surgia. Essa agonia intensa se entrelaçava com um prazer deliciosamente avassalador que a deixava tonta.
A entrada apertada expeliu uma quantidade de líquido, mas Eileen não se deu conta que liberava tanto a ponto de umedecer suas coxas. Apesar de ter atingido o orgasmo que tanto esperava, ela não o percebeu por completo.
Gemeu delirante, seus membros se debatendo descontroladamente. Tentou afastar e arranhar o braço do homem, mas foi em vão. Seu braço sólido e inflexível permaneceu impassível, sem qualquer reação às suas garras desesperadas.
Cesare, que a imobilizou pressionando-a para baixo, respirava pesadamente e gemia por trás dela.
— Haah, Eileen…
Ele beijou Eileen com fúria. Agarrando-se precariamente a Cesare, ela recebeu seu beijo numa posição instável.
Ele apalpou seus seios rudemente e moveu os quadris com força. O impacto foi suficiente para achatar suas nádegas arredondadas.
Em comparação com a penetração cuidadosa e lenta da noite de núpcias, isso era incrivelmente brusco e selvagem. O homem, perdendo a compostura, fodia Eileen com agressividade. Ela gemia desordenadamente, derramando lágrimas.
Cada vez que ele a penetrava, seu corpo se movia incontrolavelmente. A vagina desinibida recebia com prazer o membro, pelo qual ansiava. Suas paredes internas apertavam firmemente ao redor do pilar grosso, liberando fluídos no processo.
Quando seus mamilos eretos foram provocados por ele, outro orgasmo rapidamente se seguiu.
— Uhh, Aaahh…!
Eileen, sendo levada pelo prazer proporcionado por Cesare, torceu todo o corpo. Suas paredes vaginais convulsionaram apertando como se mordesse o membro dentro dela. Um gemido ofegante do homem caiu sobre ela.
Ele parecia muito animado, o que ela tomou como um sinal positivo, mas lágrimas começaram a brotar em seus olhos. Não chorava de tristeza, mas de medo e da intensidade esmagadora do prazer que se sucediam rapidamente. Suas lágrimas escorriam sem parar pelos cantos dos olhos.
Mesmo em meio a tudo isso, era possível ouvir o som do pênis penetrando sua vagina encharcada. Como Cesare continuava a movimentar os quadris, o clímax persistia sem diminuir.
Era um momento difícil para Eileen, que estava fazendo sexo pela segunda vez. Até respirar se tornava complicado. Eileen engoliu os soluços e implorou a Cesare.
— Ah, ugh, Cesare, estou com medo, ahh, uh, eu quero fazer olhando para o seu rosto…!
Ela estava ainda mais assustada porque ele estava por trás e não podia ver seu rosto. Quando Eileen implorou, o homem imediatamente retirou seu pênis. Então, virou o corpo de Eileen com rapidez e a levantou.
Seu corpo foi levantado levemente e seus pés saíram do chão. Sabia que ele não a deixaria cair, mas, instintivamente, estendeu os braços e abraçou seu pescoço, inundada pela ansiedade.
Ao mesmo tempo, em que a abraçava com força, Cesare penetrou Eileen enquanto a segurava.
— …!
Desta vez, ela nem conseguiu gemer. Eileen abriu bem os olhos e a boca, esticando as pernas. Suas coxas, esticadas na cintura firme do homem, tremiam. A saliva que não conseguia engolir escorria de seus lábios entreabertos e molhou o ombro de Cesare.
Mas Eileen não conseguia fechar os lábios. Nem mesmo piscava. Apenas abraçava desesperadamente o pescoço dele e tremia.
Como foi penetrada enquanto era levantada, o peso do corpo fez o pênis cavar ainda mais profundamente. A glande ficou completamente embutida no colo do útero, que só havia sido tocado brevemente na noite anterior. Estava tão profundo que ela não conseguia se mover.
Cesare segurou Eileen em seus braços com uma mão, enquanto com a outra limpava gentilmente seu rostinho marcado pelas lágrimas. Falou em um tom que parecia carinhoso, mas carregava um leve toque lascivo.
— Você disse que queria fazer olhando para o meu rosto.
No entanto, havia uma emoção em sua voz que não podia mais ser escondida. O marido, que havia penetrado profundamente sua esposa, parecia bastante satisfeito, e suas lindas íris vermelhas brilhavam intensamente. Eileen, que estremecia com o corpo paralisado, mal conseguiu abrir os lábios.
— Está… está profundo demais…
Eileen tentou se afastar levemente, mas rapidamente se agarrou a ele novamente. Se moveu apenas um pouquinho, mesmo assim, o pênis pressionado profundamente dentro dela espalhou uma sensação estranha por todo o corpo.
Seus pelos se eriçaram, e arrepios percorreram sua espinha. Cesare sorriu com uma intensidade estranha enquanto apoiava as costas trêmulas de Eileen, deixando-a aterrorizada demais para se mover.
— Não chore, Eileen — disse ele, com a voz doce estranhamente calma.
Ele a lembrou da promessa que ela havia esquecido.
— Você precisa fazer isso três vezes hoje.
Continua…
Tradução: Elisa Erzet