O Marido Malvado - Capítulo 72
Eileen sonhava frequentemente com Cesare. Já que era a pessoa em quem mais pensava, era natural que aparecesse com frequência em seus sonhos.
Esses, por sua vez, na maioria das vezes, eram vívidos e serenos, momentos tranquilos em que os dois caminhavam pelos jardins do palácio ou tomavam chá juntos.
Porém, sempre que Cesare partia para a guerra, os pesadelos se tornaram mais frequentes. Eram muitas vezes preenchidos com notícias sombrias ou via a figura dele se afastando, apesar de suas tentativas desesperadas de chamá-lo de volta. Ao acordar, seu travesseiro estava sempre encharcado de lágrimas.
Era angustiante, mas inevitável. Dadas seus constantes pensamentos sobre Cesare, sonhar com ele era de se esperar.
Apesar de sonhar com frequência, a ideia de que ele também sonhasse com ela era algo estranho, especialmente um em que viviam juntos na casa de tijolos, como um casal. Era uma imagem de vida a dois que ela sempre desejou, mas jamais ousara acreditar que ele pudesse compartilhar.
Ela esperava que o homem contasse mais sobre o sonho, mas, como sempre, ele apenas sorriu, deixando o mistério pairando no ar. A voz se calou, substituída por gestos de uma ternura silenciosa.
O toque, firme e cuidadoso, a fez estremecer. Cada movimento, delicado e atento, parecia dizer o que as palavras não conseguiam. O coração de Eileen batia mais rápido, não por medo, mas por uma emoção profunda que a envolvia por completo.
Suas mãos grandes se moviam lentamente sobre seus seios. Conforme o toque gentil aumentava sua frequência respiratória, seus mamilos começaram a endurecer. A sensação deles ficando mais proeminentes se tornou vividamente claro para ela.
Logo, seu polegar pressionou firmemente o mamilo ereto. Enquanto ele lambia e mordiscava seu pescoço, pressionando ambos os mamilos, Eileen soltou um gemido baixo.
Um calor intenso se espalhou rapidamente por todo o corpo. Eileen instintivamente se encolheu, apertando as coxas fortemente e arqueando as costas, o que fez seus quadris se projetarem em direção a Cesare, que a segurava firmemente por trás.
A sensação do membro pressionando sua bunda a surpreendeu, e ela por reflexo tentou se afastar. Mas Cesare a deteve rapidamente e colocou uma mão em sua barriga para impedi-la de escapar, continuando a acariciar seu seio com a outra mão. Seu toque, ao invés de força, transmitia uma estranha mistura de poder e cuidado, ela gemeu o seu nome num sussurro trêmulo.
— Aah, Cesare…
Estava consciente de mais do membro do homem pressionado contra sua bunda. A presença firme e o calor crescente que emanava eram evidentes. O fato de Cesare estar excitado por ela era intensamente palpável, fazendo-a sentir uma sensação de formigamento em sua vagina.
A memória vivida da noite de núpcias veio à mente, a maneira como o membro imponente havia penetrado rudemente gostoso enquanto ela estava imóvel sob ele gritando de prazer.
Eileen valorizava cada instante vivido ao lado de Cesare e, com frequência, revisitava essas lembranças. Ainda assim, evitava pensar naquela primeira noite, tão intensa que parecia incendiar algo dentro dela sempre que a recordava.
Só de pensar nisso, sua respiração ficou cada vez mais rápida.
Como se entendesse o que ela desejava, a mão do homem se moveu para levantar a barra do vestido. Ele desamarrou o laço de sua saia e deslizou a mão pelo cós afrouxado. Quando seus dedos tocaram sua calcinha, o corpo de Eileen estremeceu, e ela soltou um gemido alto.
— Ah!
Seu rosto e pescoço coraram intensamente. Os gemidos agudos indicavam sua expectativa por um momento mais intenso.
Na verdade, Eileen aguardava ansiosamente o ato que se aproximava, sentindo uma excitação semelhante sempre que Cesare a tocava nos últimos dias.
Embora a primeira noite juntos tenha sido dolorosa e assustadora, deixando-a em lágrimas, agora não havia medo, apenas expectativa.
Mesmo que esta fosse apenas sua segunda vez, a natureza explícita disso parecia muito distante da virtude esperada das mulheres.
‘O que eu devo fazer…?’
Eileen sentiu uma sensação de urgência diante do quanto estava excitada. Sabia que deveria tentar se conter, mas assim que o toque de Cesare entrou em contato, esses pensamentos desapareceram. Tudo o que restava era seu desejo avassalador de que ele continuasse.
Os dedos longos do homem, que normalmente eram graciosos ao tocar piano, agora se moviam lenta e deliberadamente sobre sua área sensível. Eileen tentou controlar a respiração, mas era difícil.
Cesare não mostrou intenção de ajudá-la em sua luta. Ele deu uma risada baixa e divertida enquanto pressionava os dedos contra sua calcinha na entrada apertada. A sensação do tecido entrando fez o corpo de Eileen reagir involuntariamente.
Através do tecido fino, seus dedos sondavam suavemente, simulando a penetração, enquanto sua palma pressionava firmemente o clitóris.
Sua entrada pulsou instintivamente, tentando aceitar a intrusão. O movimento do invasor era sentido intensamente por Eileen.
Sua cabeça girava com o calor crescente. O prazer que ela ansiava estava ali, a vagina ansiosa continuava a vazar lubrificação. Sua calcinha estava molhada com um fluido pegajoso.
Cesare, ciente desse fato, empurrou a peça já úmida ainda mais fundo, depois puxou de volta, fazendo o líquido se esticar entre a abertura apertada e o tecido.
O homem traçou levemente os dedos sobre a vagina completamente encharcada e perguntou:
— Quando foi que você ficou assim?
Eileen fechou os olhos com força, dominada pela vergonha. Queria fugir imediatamente, mas sabia que isso só complicaria as coisas mais tarde.
Apesar do desconforto, seu corpo ainda ardia de desejo.
‘Hoje à noite, eu realmente quero muito fazer…’
Ela queria sentir aquela sensação de alívio e prazer. Toda vez que lembrava daquela experiência, suas paredes internas latejantes doíam. Eileen torceu os ombros em resposta à masturbação marcante sobre sua área sensível e respondeu.
— Ugh, d-desculpe…
— Pelo quê?
— É que eu… estou muito…
Pensar que tais palavras sairiam de sua boca. Eileen sussurrou incrédula com a realidade da situação em que se encontrava.
— Eu só quero… fazer aquilo…
— Seja mais específica, Eileen.
Corando, Eileen sussurrou ainda mais baixinho.
— Fazer amor…
Cesare, ao ouvir as palavras sinceras de Eileen, beijou sua bochecha como quem a elogiava. Quando seus lábios se afastaram com um estalinho suave, Eileen piscou rapidamente, tentando não demonstrar o seu entusiasmo.
Ele passou os dedos sobre os grandes lábios encharcados, esfregando delicadamente o clitóris, como se achasse fofo. Logo, perguntou novamente.
— Como você se sente quando eu toco aqui?
— Ah, é gostoso.
Ouvindo sua resposta, Cesare beijou sua bochecha novamente, desta vez até duas vezes.
— Não esqueça de avisar seu marido quando você for gozar. Pode fazer isso?
Ele enfatizou que ser honesta era importante para que os dois se sentissem bem. Preocupada por ter se divertido egoistamente sozinha até agora, Eileen assentiu vigorosamente.
O dedo de Cesare penetrou lentamente suas dobras. Embora Eileen desejasse que o homem a preenchesse completamente com seu membro, Cesare inseriu apenas um único dedo e perguntou.
— Vamos tentar agora?
— Sim, ah, sim, eu quero.
— Abra um pouco mais as pernas.
Apesar de sua determinação em não ser muito explícita, respondeu com entusiasmo assim que ele mencionou fazer. Rapidamente abriu mais as pernas para facilitar a penetração da mão de Cesare.
Sua razão já havia desaparecido há muito tempo. Eileen se agarrou ao braço do homem com um gemido, sentindo o braço musculoso dele como uma sensação deliciosa.
Enquanto seu dedo penetrava profundamente, alcançando seu alvo, a palma de sua mão quase tocou o clitóris.
— Está doendo?
— Não, de jeito nenhum, ah, não, não dói—
Sua boca se encheu de saliva como se antecipasse uma comida deliciosa, e sua respiração ficou ofegante. Eileen se contorceu, torcendo a cintura, tentando manter a “honestidade” que Cesare havia pedido.
— Ah, ah, Cesare, assim, aah, é muito gostoso aí.
O homem começou a mover o dedo lentamente, penetrando profundamente e depois retirando, perguntando novamente.
— Fale mais, Eileen,
O homem sussurrou para Eileen, que estava atordoada e embriagada de prazer.
— Hum! Você deve ser sincera com seu marido…
Continua…
Tradução Elisa Erzet
Fernanda
É impressão minha ou pulou alguns capítulos entre o 71, 72 e nem aprece o 73, mas mesmo assim obrigada amando