Noites de Caos (novel) - Capítulo 67

Tradução: Gab

Revisão: Gab

As batidas intensas do seu coração lhe causaram tanto constrangimento que ela sentiu vontade de tapar os ouvidos. Parecia que possuía um problema cardíaco.

Ele a beijou.—“Responda logo.”

Eun-Ha estremecia cada vez que os lábios dele a tocavam, então se virou. Não conseguia entender por que se sentia envergonhada mesmo quando ele apenas a olhava.

“Não sei. Fico tão nervosa que tremo. Às vezes não consigo respirar.”

Ele a abraçou com força, beijou sua têmpora, depois enterrou o rosto em seu ombro e, por fim, acariciou seu pescoço. Passou a mão pelos cabelos trançados dela.

Suas lindas sobrancelhas pareciam desenhadas com um pincel. Ela piscou os cílios. Seus lábios estavam vermelhos como bagas de espinheiro.

Ele sentiu um desejo intenso. Queria que ela tivesse uma expressão de prazer no rosto. Queria que tivesse o pau dele em sua buceta. Mas por que essa tola ficou com vergonha apenas por fazer contato visual?

Ele a ergueu nos braços enquanto a beijava. A mulher estremeceu de medo, mas seu corpo rígido relaxou gradualmente.

Quando seus lábios, que haviam se separado brevemente, se encontraram novamente, ela estava deitada na cama com as pernas abertos. Ele tocou sua virilha e limpou o líquido que saiu da entrada dela com a própria língua.

“Ah…”

Eun-Ha agiu como se não gostasse, portanto, fechou as suas pernas. Sua respiração estava irregular. De qualquer forma, Jihak estimulou seu clitóris com a língua.

Gemidos escapavam de seus lábios. Cãibras que começavam nos pés se espalhavam para a virilha. Seu corpo tremia incontrolavelmente.

“Pare…”— Não aguentando mais, levantou a parte superior do corpo e encostou os lábios nos dele, mordendo-o em seu lábio superior.

Seus olhos, perplexos devido ao beijo repentino, lentamente brilharam. Quando Eun-Ha abriu os olhos, eles pousaram nos lábios inchados dele.

Jihak acariciou o lábio com a mão molhada, então, deitou-a de costas na cama, como se o luar o tivesse intoxicado.

***

“Parece que pegaram o tigre.”

“Ah!”

“Ouvi dizer que foi capturado na montanha atrás da casa do príncipe deposto. A Eun-Ha teve um papel importante nisso.”

“Sério? A Eun-Ha? Ela conseguiu capturar um tigre de verdade.”

As vozes das pessoas se misturavam. À medida que o dia esquentava, os comerciantes que planejavam ir à capital se reuniam em Harye. Dentre eles, haviam aqueles que queriam obter coisas valiosas, como garras de tigre.

Shihoon também ouviu a notícia, em frente a uma banca de acessórios, enquanto acariciava um diadema de jade branca.

Quando um rosto surgiu em sua mente, ele retirou a mão. Então o dono se aproximou.—“Existe alguma garota que não goste de acessórios?”

“Não sei.”

“Dê um de presente a ela. Estou planejando ir à capital amanhã, então vou fechar meu negócio hoje. Mesmo que você queira comprar depois, não poderá.”

Shihoon riu da atitude descarada do comerciante. Ele disse ao seu servo:—”Traga-o.”

“Sim, Jovem Mestre.”

Ele caminhou lentamente, deixando para trás o servo que negociava com o dono. Dias haviam de passado sem que a comida descesse pela sua garganta e a Yongi nem dormiu mais desde aquele dia.

“Concubina! É a primeira vez que ouço isso. Sendo assim, me solte. Por favor, me ajude a ir embora com a Eun-Ha.”