Noites de Caos (novel) - Capítulo 62
Tradução: Gab
Revisão: Gab
Eun-Ha não conseguia entender suas palavras. Cada vez que ele a penetrava, seu corpo se contraía e gemidos altos escapavam por entre seus lábios entreabertos.
Ela realmente se sentia como uma prostituta, se deleitando com cada toque dele e seu coração batendo forte com o calor. Além disso, descobriu que a sensação de formigamento que sentia em suas quentes paredes internas era prazerosa. Toda vez que Jihak a penetrava, um líquido escorria de sua virilha, ele se tornara o mundo dela.
Ela, que havia perdido as forças, inclinou a cabeça para trás, e então, abraçou o pescoço de Jihak. Seus dedos se curvaram enquanto sentia suas paredes internas ficarem dormentes. Eun-Ha não conseguia nem gemer, seus braços estavam tendo espasmos.
O livro que estivera ali perto agora estava danificado.
Eles suspiraram quase ao mesmo tempo. A pele dela estava suada, mal movendo as mãos para acariciar as costas dele. Mas Jihak a segurou.—”Ainda não.”
Quando o homem moveu a cintura novamente, a leitora ficou surpresa. Seu corpo tremia pois o pau dele antes mesmo de sair completamente, já estava penetrando-a profundamente, ficando melhor quando ele a penetrou com mais força. Ela sentiu um grande estímulo.
Eun-Ha que ainda evitava o olhar dele, teve seu queixo agarrado repentinamente. Uma brilhante luz surgiu naqueles olhos tão calmos quanto um lago profundo. Ele pressionou a testa contra a dela, fazendo-a estremecer de prazer.—“Ah…”
Apenas neste momento ele sorriu.—“Agora você está muito bela.”
***
O vapor quente turvava a sua visão.
Ele abriu as pernas dela enquanto estava deitada no chão frio da casa de banho. Então, lambeu seu clitóris. As unhas dela arranharam o chão enquanto, sentia o formigamento.
Jihak até inseriu dois dedos na entrada molhada, as paredes internas dela estavam bem macias. Ele flexionou os nós dos dedos e ela começou a balançar os quadris.—“Milorde, pare…”
“Por quê? Estamos na casa de banho, então pode ficar molhada o quanto quiser…”
“Eu não quero!”
“Então por que continua escorrendo?”— disse e beliscou levemente o clitóris dela com os dedos. Eun-Ha, que arqueou as costas, gemeu. Jihak puxou seus cabelos enquanto ela balançava a cabeça.
Ele cobriu os delicados lábios da mulher com os próprios. Quando suas línguas se misturaram, saliva escorreu pela boca dela. Ao passar a mão em suas costas, percebeu que ela tinha marcas devido ao chão de pedra, então caminhou até a banheira com Eun-Ha nos braços. Sentou-a em cima dele, sentido as entranhas dela se contraírem, então deu um suspiro desanimado.
Há dias faziam a mesma coisa, exceto quando iam comer. Parecia uma compulsão.
Quando ela o abraçara gentilmente, ele a apertou ainda mais, porém, quando ela chorara de dor, sentiu-se desesperado.
Era ridículo que ele a tivesse consolado. Cada vez que isso acontecia, seus olhos se enchiam de expectativa.
“Vamos fugir, Eun-Ha.”
Tudo o que ele tinha em mente era a carta de Yongi.
“Te avisarei quando eu marcar o dia.”
Esse dia nunca chegaria. Ele a abraçou com força, os longos cabelos dela, grudados em suas costas avermelhadas, emaranharam-se em seus braços. Enquanto isso, sua mente se tornava mais turbulenta.
“Milorde… Chegou um visitante.”
Jihak levantou a cabeça quando ouviu a voz de Kim.—“Diga a essa pessoa que eu não estou aqui.”
Então ele passou a mão molhada pelos cabelos dela.
“Portanto, você deveria continuar se mexendo.”