Noites de Caos (novel) - Capítulo 47
Ela sentiu um calor estranho. No momento em que a glande dele tocou sua entrada, sentiu um grande constrangimento. Eun-Ha cobriu os olhos com as duas mãos e mordeu os lábios para não dizer nada. Ela não queria olhar, nem queria se sentir assim. Ela tentou fechar os joelhos, mas quanto mais força colocava nas pernas mais ele a apertava. Ela se sentia envergonhada, porém não queria fugir.
Jihak enfiou a língua nos lábios vermelho vívidos dela, com um sorriso, puxou suas mãos que cobriam o rosto. Levantando a parte superior do corpo, lambeu o líquido que molhava os próprios lábios. Ele segurou a coxa dela com a mesma mão que seu pulso, e seu belo rosto, os profundos e inescrutáveis olhos, não haviam mudado.
“Não consigo ver sua expressão se cobrir o rosto.” — Ele mentiu.
A mulher sorriu amargamente. — “Diga-me que expressão deseja que eu tenha no rosto.” — Ela decidiu esquecer seu próprio constrangimento.
“Eu mesmo a farei fazê-la.” — Ele abriu um pouco mais as coxas dela e, lentamente, empurrou seu membro, adentrando-a, penetrando onde ninguém jamais houvera entrado, e Eun-Ha sentiu um pouco de dor.
Os lábios de Eun-Ha tremiam e ela gritou quando o pau a atingiu profundamente. Ela tinha que fugir, pensou que morreria, e se contorcendo de dor, arranhou o braço que apertava sua coxa. —”Ahh!”
“Shh…”
“Isso dói.”
“É óbvio.” — Lentamente, ele moveu a cintura. Olhando para o corpo de Eun-Ha, lembrou-se dele coberto por seu sêmen. O corpo dela não fora feito para devorar homens?
Quando ela tentou afastá-lo com as mãos, ele se empurrou mais fundo dentro dela. — “Ah!” — Outra vez mais. — “Ahh!” — Cada vez que ele a penetrava, seu corpo convulsionava de dor.
Jihak devorou seus pequenos lábios, contraindo-se bruscamente. A respiração dela ficou mais rápida, havia perdido a vontade de resistir. Seus cabelos negros balançavam como ondas. Ele lambeu os lábios de Eun-Ha e depois abocanhou seus mamilos, sua língua roçando-os, um doce aroma emanando de seu corpo encharcado de suor.
Ela estava com o olhar fixo na janela, então Jihak agarrou seu queixo para vê-la. A mulher possuía um olhar vazio, não parecia que há alguns instantes havia gritado de dor. Ele riu friamente e a penetrou com ainda mais força.
Ela sentiu um prazer enorme e, no momento em que o homem acariciou sua pele, seus olhos se arregalaram. Repentinamente, Jihak apertou sua bunda e, naquela hora, ele não teve mais pensamentos, só lhe restava o desejo de despejar seu sêmen. Ele a penetrou como um louco enquanto os olhos da mulher encontravam-se marejados. A pele dela parecia uma pétala de flor, seus dedos estavam contraídos e a luz do braseiro tremeluzia.
“Ah!” — Desta vez foi ele quem grunhiu. Jihak abaixou a parte superior do corpo enquanto segurava os cabelos despenteados dela e a beijava em seu clímax.
Enquanto isso, ela tentava ignorar o calor que sentia na virilha. Eun-Ha então abriu os olhos. — “Acabou…”
Jihak puxou o seu cabelo com ainda mais força. — “Eu decido quando acaba.”
Quando ele voltou a se mover o rosto pálido dela se distorceu. Enquanto lágrimas escorriam dos olhos da leitora, a satisfação transparecia no rosto do homem, mas seu sorriso desapareceu no instante em que ela o mordeu.