Noites de Caos (novel) - Capítulo 38
Tradução: Gab
Revisão: Aeve
Ela se debateu violentamente. Porém, quanto maior o seu esforço, mais molhada sua virilha ficava e uma sensação de formigamento se intensificava. Seus mamilos endureceram e as bochechas avermelharam-se como se estivesse com febre. — ‘Que sensação é essa?’.
Jihak mordeu seu lábio inferior. A língua vermelha dela ficando visível entre os lábios abertos. Ela era tão linda que queria engoli-la.
“Ahh…” — Suspirou Eun-Ha enquanto seu coração batia como um tambor. Inconscientemente, ela esfregou suas partes íntimas contra às dele. Era estranho. Esse prazer desconhecido a fez sentir medo.
“Você é deliciosa.” — Ele afrouxou o aperto na cintura dela.
Eun-Ha fechou os olhos enquanto observava os lábios do Milorde se aproximarem. No momento em que se encontraram, o líquido quente que havia se acumulado dentro de sua parte inferior escapou.
***
“Ainda fico atordoada quando penso no que Jihak fez com Lee Cham.” — Gari entregou a Eun-Ha as roupas que ela iria vestir. Logo percebeu que tudo o que havia acontecido não era um sonho e pegou as roupas com as mãos trêmulas. Não eram muito diferentes das que a Gari vestia. Ela, que gostava de usar roupas masculinas, teve que usar um chima jeogori*.
(*N.T: roupa tradicional coreana, compostas por uma blusa -chima- e uma saia longa -jeogori-, é uma variedade de vestimenta hanbok.)
“Então… o que aconteceu?” — Recordava-se do medo que sentiu naquele momento. Instintivamente, ao sentir que não era a mão de Jihak, resistiu com todas as suas forças. Porém, não conseguia se lembrar completamente do que havia acontecido, parecia que suas memórias estavam borradas. Ainda acreditava que poderia ter sido um sonho.
“Ele cortou os dedos do ministro e os jogou longe como se fossem ração de cachorro. Depois, arrancou seus olhos e cortou os seus testículos. Foi nojento.” — Gari ficou arrepiada.
Eun-Ha demonstrou uma expressão de repulsa, pois a punição parecia excessivamente dura.
“Chegou um visitante.” — A voz do serviçal foi ouvida do lado de fora da porta. A leitora, vestindo um robe de algodão, abriu a porta perplexa.
“Oh, senhor Song!” — Ela correu até ele, que abriu os braços, e o abraçou. Quando o serviçal pigarreou, Song a afastou com um olhar envergonhado.
“Você já é uma mulher, por que está agindo como criança?”
“Estou apenas feliz em vê-lo. Praticamente voltei dos mortos, fiquei doente por sete dias.”
“Verdade?” — Song olhou-a da cabeça aos pés com preocupação.
“Sim, mas estou melhor agora. Trouxe a carta da minha irmã?”
“Então só estava feliz pela carta!”
“De forma alguma, eu também queria vê-lo.”
Eun-Ha pegou a mão do sr. Song e foi até os fundos da mansão, onde havia comida armazenada em potes de barro. Estava preocupada que se fossem vistos pelo Milorde.
Sua virilha ainda formigava, pois há poucos minutos Jihak esguichou seu sêmen dentro dela. Então, levantou suas coxas e começou a chupar sua vagina, pela qual seu gozo branco pingava. Ela sentiu que ia enlouquecer. Embora protestasse, foi inútil, e quase desmaiou quando a língua quente dele adentrou sua abertura.
“Da próxima vez, arrancarei sua abertura com uma mordida. Entendeu?” — Ela não tinha forças para responder.
Jihak saiu da sala quando Yuljae o chamou. Só então Eun-Ha derramou as lágrimas que vinha contendo. Chorou silenciosamente. Não sabia o porquê de estar tão triste, nem o motivo de seu coração bater tão forte.
“Eun-Ha…” — O sr. Song estendeu uma carta em sua direção. — “Não fique tão chocada, mas ouvi dizer que Jo Youngho, aquele que se tornou um homem sem as bolas, arrastou a Yongi pelos cabelos por algum motivo.”