Noites de Caos (novel) - Capítulo 36
Tradução: Gab
Revisão: Aeve
“Ela pode ler livros outra hora, Milorde.” — disse Lee Cham.
“Certo. Yuljae, leve a garota de volta para o quarto dela.”
“Sim, senhor.” — Yuljae pegou Eun-Ha no colo novamente e se virou carregando-a em seus braços.
Lee Cham não conseguiu tirar os olhos dela até que fosse retirada da sala. A garota estava pálida e havia desmaiado. O ministro entregou um tabaco aceso a Jihak. Então, levantou-se com um sorriso. — “Vossa Majestade, preciso ir ao banheiro.”
“Tudo bem.”
Lee Cham caminhou em direção a onde Yuljae havia desaparecido. Seus olhos estavam vermelhos de embriaguez. Foi agradável vê-la desmaiada nos braços de dele. — ‘Então ela está naquele quarto.’
Depois que o serviçal que guardava o quarto saiu junto com Yuljae, o ministro se aproximou silenciosamente. Assim que fechou a porta, montou em cima de Eun-Ha enquanto ela dormia. Ele adorava foder garotas desacordadas. — “Sua Majestade já deve ter comido esta mulher. Ela não se desgastará só por eu dar uma provadinha.”
Ele expôs sua masculinidade e levantou o cobertor e tentou puxar para baixo as calças da mulher adormecida, mas o cinto estava muito apertado. Lee Cham aproximou o nariz do pescoço de Eun-Ha, que cheirava a capim selvagem, e desamarrou o cinto.
Quando ele apalpou suas partes íntimas macias, ela abriu os olhos, surpresa. — “Quem…?!” — Mas antes que pudesse gritar, uma áspera mão bloqueou sua boca.
Lee Cham abriu as pernas dela, sem se importar que mordesse sua mão. Ele pensou em prová-la rapidamente e depois voltar, já que estava muito excitado não precisaria de muito tempo. Porém, Eun-Ha lutou ainda mais vorazmente. Agora ela não só o mordia, mas também começava a arranhá-lo e, por fim, mordeu o dedo mindinho de dele.
“Ahh!” — Sangue escorria pelo dedo do homem, que ficou tão furioso que a estrangulou. — “Sua puta presunçosa! Quer morrer? Como ousa machucar um nobre?”
O rosto de Eun-Ha ficou mais pálido, seu corpo começou a perder forças. E então…
“Livre-se dele.” — Lee Cham estava tão distraído que não percebeu a porta se aberindo. De repente, ouviu a voz fria do príncipe atrás dele. — “Você tocou no que é meu, então deve servir de alimento para os cães.”
O ministro virou a cabeça lentamente e ergueu as mãos, sentindo como se estivesse diante de um comandante inimigo. Pensou que o príncipe cortaria sua cabeça caso se movesse um milímetro.
Jihak caminhou em direção a garota, que estava encolhida. Nesse momento, Lee Cham caiu de bunda no chão.
“Yuljae.” — Segurou a garota nos braços enquanto ela tremia e chorava. — “Livre-se dele.”
“Eun-Ha, se acalme.” — Virando-se, mantendo-a nos braços, deixou o cômodo. — “Não repetirei uma terceira vez. Livre-se dele.”
“Entendido.”
Jihak, caminhando diretamente ao banheiro carregando-a, ouviu Lee Cham implorando pela vida e logo sentiu o cheiro de sangue.
“Deveria tê-lo matado com a mesma força que usa para capturar um tigre.” — Ele disse e entrou na banheira com Eun-Ha. O peso combinado de ambos fez a água transbordar. O vapor embaçava sua visão.