As Noites da Imperatriz (novel) - Capítulo 10

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Tradução: Gab

Revisão: Gab

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“Não, não é isso.”— Aran negou prontamente. Ignorando a ereção de Enoch sob ela, permaneceu imóvel com grande esforço. Se ele mudasse de ideia, o ato da noite anterior se repetiria.

Mas… parecia que sua masculinidade estava prestes a rasgar as calças e, lentamente, suas mãos começaram a tocar o corpo nu dela. Aran virou-se rapidamente e evitou o toque dele, seus quadris roçando a sua virilidade no processo. Enoch grunhiu baixinho, e sussurrou em sua orelha, mordendo-a levemente.— “Eu não ia fazer nada, mas minha força de vontade está vacilando.”

“Não faça isso…”— implorou Aran.

“O que devo fazer, Vossa Majestade?”— Ele apertou o peito dela, a outra mão penetrou a parte interna de suas coxas e acariciou pele macia entre as curvas. A Aran enrijeceu.

“Será que isso é demais?”

A Imperatriz não conseguiu responder, então apenas assentiu com a cabeça, temendo gritar ao abrir os lábios. Ela podia sentir seus dedos grossos.

“Não vou pedir a você que faça isso. Mas pedir para fazer com a boca não tem problema, não é mesmo?”— Enoch beijou a orelha dela.

Aran fechou os olhos com força e suportou o seu toque.

“Apenas me escute, está bem?”

“Sim…”— Ela achou que isso era melhor do que a noite anterior.

“Afrouxe meu cinto, Vossa Majestade.”— ela abaixou-se entre as pernas dele, ajoelhando-se e afrouxou o cinto. A Aran ficou imóvel depois de fazer como o Enoch instruiu.

O Duque riu baixinho e afagou a cabeça dela.— “Pare de fingir que é ingênua, a menos que pretenda me dar algo a mais.”

A mulher desabotoou as calças com mãos trêmulas, sem saber o que fazer. O pau dele saltou para fora e acariciou a face e a bochecha dela de forma admirável.—“Isto me lembra da nossa primeira vez”—disse Enoch, sorrindo.

Ele cheirava a peixe e a Aran inconscientemente acelerou a própria respiração, não porque não suportasse o cheiro, mas porque sua mente vagou de volta para aquele dia em que vira sangue — sangue no chão, sangue em seu vestido, e em suas mãos enquanto acariciava a virilidade de Enoch para sobreviver. Ela se lembrou dele enfiando seu membro bem fundo em sua garganta, sorrindo alegremente para a Aran, cujo corpo estava manchado de sangue, lágrimas e um líquido branco. Fora naquele momento que Imperatriz passou a temer sangue e o mero vislumbre daquele homem.

“Foi uma experiência agradável, Vossa Majestade.”— a Aran não conseguiu responder. O pau de Enoch esmagou seus lábios.

Enoch pegou um pequeno frasco ao lado da cama. Despejou o liquido e o espalhou sobre o peito e a barriga dela. O corpo agora brilhava com o óleo.— “Levante-se um pouco mais e ajoelhe-se.”

Ela fez como lhe foi dito, seus seios agora tocando sua virilidade. Enoch suspirou de prazer.— “Envolva-o entre as duas partes.”

Aran tentou posicionar seu pau entre os seios dela, mas, devido ao óleo, suas mãos escorregavam constantemente. Envergonhada, ela olhou para Enoch, que permaneceu em silêncio durante todo o tempo. O Duque achou o comportamento dela desajeitado, mas não foi tão ruim ver sua virilidade imponente sendo esmagado entre os seios. Em particular, achou interessante que Aran estivesse se esforçando ao máximo, com toda a sua falta de jeito, para atender às suas exigências. Ele viu seus cílios longos e volumosos tremerem de humilhação.

“Não… está… funcionando…”— a mulher abriu seus lábios carnudos como se pedisse ajuda.

Enoch estalou a língua exageradamente.— “Se você não consegue, então pare.”

Assim que ele disse aquelas palavras, a Aran soube como as coisas se desenrolariam dali em diante. Ela moveu o corpo rapidamente e esfregou o peito contra o pênis dele, movimentando diligentemente a parte superior do corpo. Eles já haviam praticado muitos atos libidinosos, mas era a primeira vez que faziam aquilo. Ela sabia que era constrangedor, apesar de sua ignorância quanto ao prazer carnal. Se pudesse escolher, preferiria estar fazendo outras coisas, mas tinha que obedecer às ordens dele. Seus seios macios e mamilos duros roçaram sua virilidade. Enoch conseguiu resistir à vontade de agarrar seus cabelos e enfiar seu membro fundo em sua boca. Se tivesse seguido seu instinto, a Aran ficaria presa na cama por dias.

Ele precisava dela. Sua presença como Imperatriz Regente era necessária. A Aran talvez não acreditasse, mas Enoch a tratava com extremo cuidado, como uma boneca de vidro que podia se quebrar a qualquer momento. A governante, que não fazia ideia do que o Duque estava pensando, procurou satisfazê-lo e sair daquela situação desconfortável o mais rápido possível.