As Noites da Imperatriz (novel) - Capítulo 06
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Tradução: Gab
Revisão: Gab
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Ao encará-la, a sua presa, ele sentiu um súbito impulso de devorá-la. Mas não podia. Ela era única, e, uma vez quebrada, o dano jamais poderia ser desfeito. O Grão-Duque conteve-se e beijou-lhe a bochecha.— Vossa Majestade me fascina.
A Imperatriz gemeu em resposta. Conseguia sentir que ela estava prestes a atingir o clímax. Retirou-se dela por um instante e virou-lhe o corpo, de modo que suas costas agora repousassem sobre a mesa e seu corpo ficasse voltado para ele.
— Haaa… o quê… — O Grão-Duque estendeu as pernas dela, apoiando-as sobre seus ombros, e puxou-lhe os quadris para mais perto de si. Instintivamente, a Imperatriz Reinante agarrou-se à borda da mesa, como se fosse cair. A posição era desconfortável, mas ainda assim melhor do que se apoiar no Grão-Duque.
Ele pareceu adivinhar-lhe o pensamento e bufou.
A Imperatriz, por hábito, baixou o olhar — e viu aquilo. Era longo, espesso e de aparência rude. Como cabia nela… ela simplesmente não sabia…
Sentindo seu olhar, o Grão-Duque sorriu e enfiou seu membro dentro dela, penetrando facilmente suas entranhas molhadas.—
Vossa Majestade, vê como sua entrada engole homens tão bem? Às vezes sinto que não deveria ser o único a monopolizá-la. Vossa Majestade ama e cuida de suas nações, então por que não engole alegremente os humildes cavalariços e aquilo de seus servos com a sua entrada?”
“Não…! É que…”— A Imperatriz balançou a cabeça desesperadamente e fechou os olhos.
O Grão-Duque beijou-lhe as pálpebras fechadas, enxugando as lágrimas que escorriam pelo canto dos olhos. Apertou-a levemente pela cintura, como se a punisse por manter os olhos fechados. A governante estava em perigo, perto de atingir o ápice do seu orgasmo. Mas o Grão-Duque não lhe deu trégua e continuou a penetrá-la ritmicamente .— “Vossa Majestade, quero ver a expressão que fará.”
“Aahhhh… haaaaa..!” a Imperatriz não conseguiu responder, pois uma onda de prazer a inundou por ela toda. Seu corpo e cabeça se ergueram no ar e seu peito arfou dramaticamente. Ela se sentiu fraca. Finalmente, caiu para trás, porém não sentira a dor da queda, pois o Grão-Duque envolveu suas costas e cabeça com os braços para evitar um impacto violento.
Quando abriu as pálpebras, viu olhos vermelhos e brilhantes à sua frente. Ela ficou com medo e tentou virar a cabeça, mas o Grão-Duque selou seus lábios com os dele antes que a mulher pudesse se mover.— “Nmmm…”
Sua cintura parou de se mover enquanto ele se concentrava no beijo. Ao mesmo tempo, permanecia dentro da Imperatriz enquanto um líquido quente acariciava seu interior. Somente depois que a última gota foi liberada, ele removeu o pau .
A monarca, exausta, tombou sobre a mesa. Queria se levantar e se lavar cuidadosamente, mas estava tão cansada que não conseguia mover um dedo. Sentia-se completamente esgotada, enquanto o Grão-Duque ainda transbordava energia e vigor.
“Por favor, pare…”— implorou a Imperatriz com grande dificuldade. Mas isso foi um erro. Sua voz soava tão sensual e carnal que fez com que os genitais de seu companheiro ficaram duros novamente.
O rosto dela empalideceu.— “Não, eu não consigo mais fazer isso…”
Mas ele não obedeceu. Abriu as pernas dela. De novo.
A Imperatriz e o Grão-Duque afundaram-se em êxtase durante toda a noite.
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Aranrhod Linister, ou Aran, para encurtar, era a 17ª Imperatriz Reinante do Império Linister. Foi puramente graças ao Grão-Duque Roark que ela conseguiu tomar o trono de Ourabi e tornar-se a atual Imperatriz.
Ela era uma filha nascida da família imperial. O Imperador anterior a considerava preciosa. Ela monopolizou o amor de seu pai no momento em que foi concebida neste mundo. Mas, apesar do grande amor que lhe foi dado, a garotinha estava distante do poder, pois o primeiro príncipe, cinco anos mais velho, já havia sido designado sucessor e príncipe herdeiro. Além disso, o antigo Imperador desejava que a sua filha vivesse em paz, com um marido que a amasse sinceramente, em vez de se envolver em problemáticas disputas políticas.
O falecido Imperador, que amava demais a própria filha, uma vez tentou casá-la com um nobre de baixa nobreza, alguém sem ambição de buscar poder, pois temia que ela pudesse morrer nesse processo. Ele desejava que sua filha levasse uma vida pacífica mesmo após o casamento. Mas a Imperatriz se opôs. O homem com quem ela deveria se casar era desqualificado e inadequado ao seu status, então o foi obrigada a criar uma lista de homens que não tivessem nada além de boa aparência e qualidades redentoras.
Sob o amor e afeição extremos de seu pai, Aran cresceu inocente e bela como um cervo. Sua fraqueza era sua inocência, mas isso também era a sua força.
Aos treze anos de idade, foi feito um acordo de casamento com Enoch Roark, filho do Príncipe Roark. O Imperador da época desaprovou o Enoch, dizendo que seus olhos vermelhos estavam repletos de rebeldia. Mas Aran discordou. Ela ficou fascinada por ele imediatamente.
Por outro lado, Enoch, que tinha dezesseis anos na época, não se sentiu particularmente atraído por ela. Ainda assim, como seu noivo, ele a tratava com cortesia e polidez.