As Noites da Imperatriz (novel) - Capítulo 05
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Tradução: Gab
Revisão: Gab
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Isso a incomodava — o fato de que, apesar de não querer aquilo, seu corpo dizia o contrário.
“Você pode ser honesta comigo. Sou seu servo eterno. Não há motivo para se envergonhar.”— Rosnou o duque em seu ouvido.
Ele gostava daquilo. Era algo incrível. Por que uma mulher tão incrível existia? Ele amava olhá-la, amava vê-la tomada pela vergonha e amava a sua reação. No fundo, sabia que ela adorava aquela humilhação.
A Imperatriz não conseguia pensar com clareza. Seus dedos estavam profundamente contraídos e os dedos dos pés se curvavam, seu jardim constantemente provocado por uma invasão externa.
“Ah… haah…”— Por fim, ela não sabia mais o que fazer e estava perto do clímax. Soluçou um gemido suave enquanto sua cintura, quadris e coxas tremiam violentamente. Suas entranhas molhadas convulsionaram enquanto ela mordia o lábio, tentando conter o gemido que escapara.
Assim que seu corpo se acalmou, ela respirou fundo e esticou o corpo sobre a mesa. Lágrimas escorriam por seu lindo rosto.
Havia acabado.
Não, não havia.
Era apenas o começo.
“Vossa Majestade”— o Grão-Duque a chamou suavemente.
“Basta…”— Ela queria que aquilo acabasse, mas seu corpo estava fraco, não conseguia nem ao menos levantar um dedo, mesmo que tentasse.
“Aah…”— Ela gemeu novamente, sentindo a parte inferior do seu corpo ser aberta com força. O Grão-Duque inseriu seu pau dentro dela, lenta e de forma constante. A Imperatriz fechou os olhos, sentindo uma pressão inexplicável em suas entranhas. Era difícil dizer o que ela a afetava: medo ou excitação?
“Haaa…”— ele suspirou profundamente, inserindo-se por inteiro nas raízes dela. Então, inclinou-se e beijou sua doce bochecha.— “Eu jamais imaginaria que uma Imperatriz tão bela e sedutora como você existisse neste mundo pecaminoso. Qualquer homem se encolheria ao provar seu gosto, meu querido anjo. E eu sei, por experiência própria, pois sou viciado.”
“Pare, por favor…”— O Grão-Duque, de repente, mergulhou seu pau profundamente dentro dela.
“Nnngh…”— Ele já havia suportado o suficiente; começou a se mover para frente e para trás. O corpo da Imperatriz balançava com o seu gesto.
“Ah… haaah… haa….”— Uma explosão de desejo incitou sua delicada carne, que era penetrada repetidamente. Cada vez que a masculinidade dele penetrava em seu jardim, seus olhos pareciam brilhar em branco. Antes que ela percebesse, suas paredes internas, que haviam sido suavemente afrouxadas, agarraram-se obscenamente à parte inferior dele. Ela sentia-se envergonhada.
Seus gemidos de negação se transformaram em aceitação, e o medo em excitação. Ela balançava os quadris freneticamente para acompanhar os movimentos dele. Os sons sórdidos de carne colidindo e se separando somente para colidir novamente ecoavam pelos aposentos da Imperatriz.
O Grão-Duque, que segurava sua cintura e pélvis com força suficiente para deixar a marca de sua mão, levantou lentamente os longos cabelos da governante com uma das mãos e ergueu a parte superior do seu corpo. A Imperatriz respirou fundo e instintivamente agarrou os documentos espalhados sobre a mesa. Os papéis amassaram sob sua mão.
Ele a penetrou repetidamente, seu pau cutucando suas entranhas enquanto seu peito subia e descia. O homem achou os seios dela cativantes, então apertou-o e beliscou seu mamilo endurecido com profunda excitação.
“Ah!”— gritou a Imperatriz, mordendo imediatamente os lábios para conter o gemido.
O Grão-Duque abriu a sua boca com força e enfiou um dedo – que se moveu para dentro dela e explorou cada centímetro. Espumas de saliva úmida escorreram e cobriram a palma da mão dele. A Imperatriz Reinante estava à beira do prazer; ele puxou o cabelo dela com mais força.— “Nada de bom vem da teimosia, Vossa Majestade”— sua voz parecia mais baixa e áspera do que o normal.
“Não… eu… ah…”— Apreciando suas tentativas de autonegação, o Grão-Duque retirou seu pau por um breve momento antes de mergulhar cada vez mais fundo dentro dela. O choque fez com que os dedos dos pés da mulher se contraíssem, os lábios entreabrindo-se e liberando sons sensuais.
“Ah… ah… hah…” ela gemeu. “…ha…”— Ele brincou com a boca dela, até finalmente ficar completamente satisfeito. Retirou o dedo da boca dela e roçou seus lábios sensualmente.
“Nngh…”— Ele segurou seu fino pescoço com força, mordendo e chupando seus lábios como se fosse uma refeição esplêndida.
“Bem… na verdade… desde a competição anual de caça, eu queria fazer isso com você, Vossa Majestade”, grunhiu. Os olhos do Duque se cruzaram e fitaram os olhos da atordoada Imperatriz. Ela parecia um cervo assustado – um cervo que ele adorava caçar.