As Noites da Imperatriz (novel) - Capítulo 04
────────∘⊰⋅⋅⋅⋆
Tradução: Gab
Revisão: Gab
───────────┘
“Argh…”— Ele soltou um gemido, um com o qual ela nunca conseguiu se acostumar.
O Grão-Duque adentrou lentamente em seu jardim.— “Pare de apertar.”
A Imperatriz queria, ela realmente queria. Desejava acabar logo com aquilo e deixar que o Grão-Duque saciasse a sua própria luxúria para que fosse embora. Ela não estava muito à vontade. No entanto, seu corpo encontrava-se tenso por não conseguir se abrir facilmente. E, acima de tudo, ele já era grande demais para ela aceitá-lo, mesmo estando encharcada. Após uma série de inserções fracassadas, ele ficou irritado.
“Realmente, você é muito difícil de lidar.”— Uma raiva misturada a um desejo contido tingia cada uma de suas palavras.
A governante tremia, esperando pela punição. O Grão-Duque segurou-a pelo pescoço e pressionou seu corpo superior contra a mesa. O relatório comercial se amassou. Ela sentia o papel se umedecer com suas lágrimas. Até amanhã, provavelmente já não conseguiria reconhecer o documento.— “Eu não consigo…”— Os dedos longos dele tocaram o vaso de flores dela; seus pensamentos se desvaneceram até ficarem em branco.
A Imperatriz Regente, assustada, levantou o corpo por reflexo. O Grão-Duque colocou a mão sobre ela delicadamente para impedi-la de se mover. Enquanto isso, seu dedo deslizou mais fundo dentro dela.
“Hhh…”— Seu vaso de flores estava seco e bem fechado, impedindo a entrada de qualquer pessoa, mas mesmo assim ele movia o dedo para frente e para trás. Sem ponderar, a Imperatriz Regente murmurou de dor.
“Isso… machuca…”— Ela ofegou, sentindo o dedo dele se contorcer dentro dela. Uma mão, sem saber onde se apoiar, agarrou os papéis sobre a mesa, e as articulações ficaram brancas. Gemidos de dor se misturaram ao som de algo úmido.
“Apenas um dedo está dentro. Não tenha medo.”— O Grão-Duque falou friamente. Não era tão doloroso quanto ele dissera. Era o medo que se sobrepunha à dor que ela estava sentindo.
Pouco tempo depois, sua pequena e apertada região inferior se soltou um pouco; mais um dedo fora enfiado sem deixar passar nenhum espaço.
“Ahh…!”— Cada vez que o dedo dele perfurava o jardim dela, seu corpo arqueava-se levemente no ritmo. O som oscilante a envergonhava ainda mais, e o Grão-Duque tinha consciência disso, até mesmo deleitava-se com isso. O aperto dele na em sua cintura rapidamente ficou vermelho. Cada vez que ela sentia os dedos do Duque, suas entranhas se contraíam.
“Você deve estar se sentindo melhor, vendo como morde meu dedo desse jeito.”
“Do que está falando…?”— A Imperatriz balançou a cabeça vigorosamente. Mas, certamente, uma leve cócega se misturava à dor maçante. Lentamente, ela estava ficando molhada, provando a verdade das palavras dele.
Ela fechou os olhos com força e tentou acalmar o corpo em chamas. Contrariando o que queria, sentiu uma sensação de formigamento na região inferior.— “Não…”
“Acho que não existe outra mulher como você. Com certeza sente o prazer, mas está resistindo com tanta ferocidade. É divertido. Parece que terei que me esforçar mais.”— Ao dizer isso, ele moveu os dedos firmemente dentro dela. Sua técnica estava mais suave do que antes, mas não era o suficiente. O som que a Imperatriz Regente emitiu foi mais parecido com um gemido doloroso do que com aqueles doces e melódicos.
O Grão-Duque estalou a língua brevemente e esfregou o ponto sensível dela, com o polegar coberto de fluidos que pingavam.
“Ah…”— Como uma represa aberta, a Imperatriz arqueou as costas inconscientemente e soltou um grito. Ela podia ouvir a risada monótona do Conse, e o próprio rosto vermelho de vergonha.
“Ha… não… não…”
“Mas você está me segurando com muita força.”
“Não, não…! Unnh…”— Os dedos que esfregavam suas áreas sensíveis a cutucavam repetidamente. A Imperatriz balançou os quadris para afastar a sua mão. Mas, ao ver do Grão-Duque, seu gesto parecia completamente diferente, quase como se ela estivesse gostando. A última resistência e paciência no belo rosto dele logo desapareceram.
De repente, seus dedos ficaram mais ríspidos. A sensação de cócegas na parte inferior do abdômen dela se transformou em algo espinhoso. O calor ardente em seus nervos parecia se concentrar em baixo. A Imperatriz balançou a cabeça vigorosamente, reprimindo um gemido que estava prestes a escapar. O fino fio que prendia seus cabelos arrebentou-se e longos cabelos dourados caíram em cascata, cobrindo as suas costas. O Grão-Duque, que estava concentrado em seu vaso de flores, parou de repente.
Ele já havia terminado?
Ela esperava que sim e aproveitou esse tempo para respirar. A mão dele, que segurava a sua cabeça, desceu até o pescoço dela, acariciou-o e, em seguida, passou os dedos pelos cabelos claros e dourados; e então seus lábios pousaram nos dela. A governante não resistiu, temendo que os dedos do homem voltassem a agir.
Como se a elogiasse por sua imobilidade, o Grão-Duque beijou-a carinhosamente no pescoço e na orelha. E, para a sua grande expectativa, seus dedos começaram a se mover novamente e a acariciaram por dentro. Ao contrário dos lábios, suas mãos se moviam bruscamente. Sons úmidos ecoavam cada vez que ele se movia para dentro e para fora dela.
“Eu apenas… nghh… Preferiria simplesmente fazer isso…”
“Vossa Majestade está confiante demais. Se continuarmos assim, provavelmente continuaremos até amanhã.”
“Por favor…”— Ele continuou a massageá-la tenazmente. O sumo do amor transbordou e escorreu por suas coxas.
“Você realmente odeia fazer isso?”
“Eu… pare… por favor…”
A Imperatriz soluçava e implorava. Lágrimas escorriam de seus olhos; era um choro de total desespero e vergonha. Ela era a atual Imperatriz do império — ocupava o trono —, e, ainda assim, ali estava, chorando sobre a mesa, sendo dominada por ninguém menos que homem de status inferior ao dela. E ele nem sequer estava devidamente despido.