As Noites da Imperatriz (novel) - Capítulo 04
Tradução: Gab
Revisão: Gab
“Argh…”— Ele soltou um gemido, um com o qual ela nunca conseguiu se acostumar.
O Grão-Duque adentrou lentamente em seu jardim.— “Pare de apertar.”
A Imperatriz queria, ela realmente queria. Desejava acabar logo com aquilo e deixar que
o Grão-Duque saciasse a sua própria luxúria para que fosse embora. Ela não estava
muito à vontade. No entanto, seu corpo encontrava-se tenso por não conseguir se abrir
facilmente. E, acima de tudo, ele já era grande demais para ela aceitá-lo, mesmo
estando encharcada. Após uma série de inserções fracassadas, ele ficou irritado.
“Realmente, você é muito difícil de lidar.”— Uma raiva misturada a um desejo contido
tingia cada uma de suas palavras.
A governante tremia, esperando pela punição. O Grão-Duque segurou-a pelo pescoço e
pressionou seu corpo superior contra a mesa. O relatório comercial se amassou. Ela
sentia o papel se umedecer com suas lágrimas. Até amanhã, provavelmente já não
conseguiria reconhecer o documento.— “Eu não consigo…”— Os dedos longos dele
tocaram o vaso de flores dela; seus pensamentos se desvaneceram até ficarem em
branco.
A Imperatriz Regente, assustada, levantou o corpo por reflexo. O Grão-Duque colocou a
mão sobre ela delicadamente para impedi-la de se mover. Enquanto isso, seu dedo
deslizou mais fundo dentro dela.
“Hhh…”— Seu vaso de flores estava seco e bem fechado, impedindo a entrada de
qualquer pessoa, mas mesmo assim ele movia o dedo para frente e para trás. Sem
ponderar, a Imperatriz Regente murmurou de dor.
“Isso… machuca…”— Ela ofegou, sentindo o dedo dele se contorcer dentro dela. Uma
mão, sem saber onde se apoiar, agarrou os papéis sobre a mesa, e as articulações
ficaram brancas. Gemidos de dor se misturaram ao som de algo úmido.
“Apenas um dedo está dentro. Não tenha medo.”— O Grão-Duque falou friamente. Não
era tão doloroso quanto ele dissera. Era o medo que se sobrepunha à dor que ela estava
sentindo.
Pouco tempo depois, sua pequena e apertada região inferior se soltou um pouco; mais
um dedo fora enfiado sem deixar passar nenhum espaço.
“Ahh…!”— Cada vez que o dedo dele perfurava o jardim dela, seu corpo arqueava-se
levemente no ritmo. O som oscilante a envergonhava ainda mais, e o Grão-Duque tinha
consciência disso, até mesmo deleitava-se com isso. O aperto dele na em sua cintura
rapidamente ficou vermelho. Cada vez que ela sentia os dedos do Duque, suas
entranhas se contraíam.
“Você deve estar se sentindo melhor, vendo como morde meu dedo desse jeito.”
“Do que está falando…?”— A Imperatriz balançou a cabeça vigorosamente. Mas,
certamente, uma leve cócega se misturava à dor maçante. Lentamente, ela estava
ficando molhada, provando a verdade das palavras dele.
Ela fechou os olhos com força e tentou acalmar o corpo em chamas. Contrariando o
que queria, sentiu uma sensação de formigamento na região inferior.— “Não…”
“Acho que não existe outra mulher como você. Com certeza sente o prazer, mas está
resistindo com tanta ferocidade. É divertido. Parece que terei que me esforçar mais.”—
Ao dizer isso, ele moveu os dedos firmemente dentro dela. Sua técnica estava mais
suave do que antes, mas não era o suficiente. O som que a Imperatriz Regente emitiu foi
mais parecido com um gemido doloroso do que com aqueles doces e melódicos.
O Grão-Duque estalou a língua brevemente e esfregou o ponto sensível dela, com o
polegar coberto de fluidos que pingavam.
“Ah…”— Como uma represa aberta, a Imperatriz arqueou as costas inconscientemente
e soltou um grito. Ela podia ouvir a risada monótona do Conse, e o próprio rosto
vermelho de vergonha.
“Ha… não… não…”
“Mas você está me segurando com muita força.”
“Não, não…! Unnh…”— Os dedos que esfregavam suas áreas sensíveis a cutucavam
repetidamente. A Imperatriz balançou os quadris para afastar a sua mão. Mas, ao ver do
Grão-Duque, seu gesto parecia completamente diferente, quase como se ela estivesse
gostando. A última resistência e paciência no belo rosto dele logo desapareceram.
De repente, seus dedos ficaram mais ríspidos. A sensação de cócegas na parte inferior
do abdômen dela se transformou em algo espinhoso. O calor ardente em seus nervos
parecia se concentrar em baixo. A Imperatriz balançou a cabeça vigorosamente,
reprimindo um gemido que estava prestes a escapar. O fino fio que prendia seus
cabelos arrebentou-se e longos cabelos dourados caíram em cascata, cobrindo as suas
costas. O Grão-Duque, que estava concentrado em seu vaso de flores, parou de
repente.
Ele já havia terminado?
Ela esperava que sim e aproveitou esse tempo para respirar. A mão dele, que segurava a
sua cabeça, desceu até o pescoço dela, acariciou-o e, em seguida, passou os dedos
pelos cabelos claros e dourados; e então seus lábios pousaram nos dela. A governante
não resistiu, temendo que os dedos do homem voltassem a agir.
Como se a elogiasse por sua imobilidade, o Grão-Duque beijou-a carinhosamente no
pescoço e na orelha. E, para a sua grande expectativa, seus dedos começaram a se
mover novamente e a acariciaram por dentro. Ao contrário dos lábios, suas mãos se
moviam bruscamente. Sons úmidos ecoavam cada vez que ele se movia para dentro e
para fora dela.
“Eu apenas… nghh… Preferiria simplesmente fazer isso…”
“Vossa Majestade está confiante demais. Se continuarmos assim, provavelmente
continuaremos até amanhã.”
“Por favor…”— Ele continuou a massageá-la tenazmente. O sumo do amor transbordou
e escorreu por suas coxas.
“Você realmente odeia fazer isso?”
“Eu… pare… por favor…”— A Imperatriz soluçava e implorava. Lágrimas escorriam de seus olhos; era um choro de
total desespero e vergonha. Ela era a atual Imperatriz do império, que ocupava o trono,
e, ainda assim, ali estava, chorando sobre a mesa, sendo dominada por ninguém menos
que homem de status inferior ao dela. E ele nem sequer estava devidamente despido.