As Noites da Imperatriz (novel) - Capítulo 03
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Tradução: Gab
Revisão: Gab
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Devido à grande diferença de força, a Imperatriz foi forçada aos braços do Grão-Duque. Ela foi levada por ele. Não era uma mulher baixa, de modo algum, mas o Grão-Duque era tão alto que ela poderia esconder todo o corpo quando abraçada por ele.
A temperatura do Grão-Duque estava mais alta do que o normal. A área que parecia mais quente era aquilo que a cutucou na barriga. A Imperatriz Regente olhou para baixo, atordoada com a presença ostentosa da coisa que se escondia atrás das vestes do Grão-Duque.
“Eu não fiz nada…”— Mas esse não era o ponto. Lembrou-se de que usava apenas uma camisola fina. Lamentou pensar que não encontraria ninguém até o amanhecer. A governante balançou a cabeça com amargura.
O Grão-Duque levantou o queixo trêmulo dela. Quando seus olhares se encontraram, a Imperatriz tentou conter o nervosismo e fechou os olhos com força.
“Por favor, não estou disposta hoje…”— Diante dele, nem a dignidade nem a autoridade da Imperatriz serviriam de algo. Tudo o que podia fazer era implorar.
“Normalmente eu atenderia ao seu pedido, mas hoje também não posso fazer isso.” — disse ele em um tom meio brincalhão, mas sua voz possuía uma honestidade profunda.
O Grão-Duque afrouxou o aperto em sua cintura; o vento derrubou a bainha do vestido, revelando seus ombros atraentes e a parte superior de seu peito.
Ela tinha a pele clara. Um pescoço sedutor e uma pele translúcida que, estranhamente, podia estimular qualquer homem. Então, seu corpo nu foi pressionado e sua calcinha rasgada, jogada ao chão.
“Não estou me sentindo bem hoje. Por favor, vá agora.”
A Imperatriz Regente tentou agir com frieza e calma, mas sua mente nublou-se quando foi agarrada por uma mão poderosa. Ela tentou se soltar do abraço do Grão-Duque, mas quanto mais resistia, mais perto ficava do peito dele. Com todas as suas forças, o Grão-Duque permaneceu imóvel como uma rocha. Ao contrário de seu eu obediente, ele era uma pessoa completamente diferente.
Ele suprimiu implacavelmente e resolutamente a resistência da Imperatriz, então abaixou a cabeça e beijou seu longo pescoço, subindo até os lábios; como se aquecido pela sensação, ele gradualmente percorreu para baixo e mordeu o seu seio ereto.
“Ah…!”— Com seu ponto sensível sendo mordido, um pequeno gemido irrompeu sem que ela percebesse.
“Desculpe-me, talvez hoje tenha sido um pouco difícil”—sussurrou o Grão-Duque com o seio dela na boca.
Ele estava chateado por causa da competição de caça ou foi porque ela o ignorou na carruagem? — Ela não sabia.
“Aquela era apenas uma presa que eu pensei que agradaria a Vossa Majestade. Não gostou?”— perguntou o Grão-Duque novamente. Ele agarrou o peito dela, passando o dedo sobre o mamilo ereto.
Embora sentindo-se dolorida, conseguiu responder, acalmando a dor misteriosa que surgia dentro de si. — “Juro que não tive a intenção de menospreza a sua presa. Mas seus métodos são muito cruéis… Desculpe se o ofendi.”
O Grão-Duque ergueu o olhar para ela. Um leve sorriso surgiu em seus lábios frios.— “Vossa Alteza… não era sobre isso que eu estava falando.” — murmurou ele, próximo demais, com o leve cheiro de vinho no hálito.
Somente então a Imperatriz percebeu que havia sido enganada novamente. O Grão-Duque a virou desamparadamente e colocou a parte superior do seu corpo sobre uma mesa coberta de papéis.
“Espere um minuto. Isso não me agrada…”
“Mais mentiras. Não gosta mais quando a penetram com você estando de costas?”— Ele lambeu a entrada dela, saboreando-a por inteiro. A Imperatriz Regente estremeceu.
“Não, eu…!”— Ela negou firmemente, mas não conseguiu manter uma postura adequada.
“Vossa Alteza é muito fofa. Eu faria o que me pede, mas hoje não consigo. Não quero machucá-la, portanto, por favor, relaxe”— disse ele gentilmente.
Ela sabia que ele estava chegando no limite de sua paciência. No final, a Imperatriz baixou os olhos. Havia desistido. Aprendera com a experiência que era melhor dar a ele o que ele desejava.
As palavras no documento soavam em alto e bom som. Era o documento que ela estava olhando há pouco tempo.
【Relatório sobre o Comércio Portuário no Mar de Torner】
Ela leu as cartas imprudentemente para esquecer a situação na qual se encontrava. Precisava de algo que a distraísse, mesmo sabendo que seria inútil.
“Não pense em mais nada. Estou começando a ficar irritado.”— O Grão-Duque deu um tapinha na bunda empinada dela com a mão grande. Não doeu, mas apenas isso a deixou tonta.
A Imperatriz assentiu rapidamente. Precisava agradá-lo primeiro. Em seguida, ele desfez a fivela da calça e colocou seu pau ao lado da boceta dela.