Arrogância - Capítulo 04
— Glup… COF COF ! Uh, uh…!
Richard tossiu e engasgou. No entanto, ele não conseguia cuspir o pênis que enchia sua boca, nem recusar a ejaculação.
『Engula tudo.』
A voz gentil ecoou em sua mente. Tentou engolir desesperadamente, mas o sabor amargo dificultava a tarefa. Parecia que sua língua, coberta de sêmen, estava se enrolando de volta em sua garganta.
— Ha, hum… Uh…
Por fim, Richard conseguiu engolir metade do sêmen, enquanto o restante escapava pelos cantos de sua boca. Como esperado, uma onda de repulsa de si mesmo o invadiu por não conseguir realizar uma tarefa tão simples, acompanhada pela sensação perturbadora de que havia falhado em satisfazer o outro homem.
— …
Ao ver Richard desviar o olhar, parecendo um pouco subjugado, Luke sentiu algo estranho despertar dentro de si. Tal expressão não combinava com o Arquiduque, e era exatamente isso que a tornava tão comovente.
Luke afastou seu pênis ainda ereto da boca do homem e esfregou a ponta, lubrificada com sêmen, contra os lábios do Arquiduque.
— Eu disse que contaria sobre o caso do seu filho se você engolisse meu sêmen.
『Isto é problemático.』
— Aah… ha, eu engoli, eu fiz o que você pediu.
Richard retrucou com desafio, recuperando o fôlego. No momento em que o pênis saiu de sua boca, o encantamento que havia balançado seu coração rapidamente diminuiu, deixando apenas indignação e orgulho ferido.
Em meio às emoções tumultuadas, a sugestão sutilmente implantada continuou a corroer sua mente. Richard permanecia alheio ao fato de que o outro homem estava mudando suas exigências de forma casual. Ofuscado pela magia, ele se assemelhava a uma presa, impulsionada e encurralada por um predador.
Luke estudou lentamente o rosto do Arquiduque, que agora o encarava com desafio. Seus olhos estavam injetados de raiva, e o sêmen que escorria pelo queixo se agarrava de forma desordenada à sua barba bem cuidada. O rosto, avermelhado até a ponta das orelhas, exibia uma expressão complexa, o rubor em suas bochechas pálidas, denunciando mais raiva do que constrangimento.
Por causa desse maldito rosto.
Luke achava Richard tão repulsivo quanto excitante. A visão do nobre homem reduzido a um sodomita barato despertava uma sensação irresistível de conquista.
Ele não ficaria satisfeito até que esse traidor estivesse quebrado. Queria fazê-lo sofrer mais humilhações, vê-lo implorar e chorar.
Antes de começar a desmantelar Richard de verdade, Luke decidiu cumprir sua promessa. Ele realmente despreza este homem, mas era um demônio vingativo, não alguém que quebrava sua palavra.
『 Já que você tentou o seu melhor, farei uma exceção especial. Se limpar meu pau com sua boca, eu te contarei.』
O verdadeiro culpado que matou seu filho.
O rosto do Arquiduque, que vinha se contorcendo sob as exigências incessantes, de repente relaxou.
Ele parecia momentaneamente atordoado, como se a mente tivesse ficado em branco ao ouvir a palavra impactante “matou”. Então, sem qualquer incentivo, começou a mover a cabeça.
— Uhh… Uh, uh…
De novo. Toda vez que o grande pilar escuro roçava o revestimento sensível de sua garganta, seu coração palpitava.
Sentiu-se confuso com como sua animosidade pelo outro homem se suavizava sempre que colocava o pênis na boca. Ainda assim, não conseguia se conter. Movia a cabeça para frente e para trás, usando a garganta voluntariamente para limpar o membro.
Sons obscenos ecoavam sob a chuva caindo. Percebendo que a técnica de Richard havia se tornado um pouco mais habilidosa, como se tivesse ganhado experiência, Luke soltou uma risada baixa.
— Uh…. Talvez porque você já tenha feito isso antes, está muito melhor agora.
— Uh…! Uuh…!
O toque que se seguiu foi brusco. O demônio, forçando o rosto do Arquiduque entre suas pernas, murmurou com voz sombria:
— É óbvio quem é o culpado.
— Ugh, ugh…!
Luke usava a boca de Richard como se fosse um simples objeto de prazer sexual, continuando sem interromper o ritmo:
— É você, Vossa Graça. Você matou Cassiel.
— Guh……
— Ele não aguentava mais, vivendo sob um pai como você. Se jogou da carruagem e cometeu suicídio.
Os olhos de Richard se arregalaram ao ouvir a notícia do suicídio do filho. Ele tremia visivelmente, tossindo e empurrando com força a coxa de Luke.
— Ugh…! Uh…!
A notícia foi tão chocante que momentaneamente dissipou as sugestões que Luke havia lançado. Sua mente atordoada voltou abruptamente, e a realidade desabou sobre ele.
— Shh…. Você ainda não terminou de chupar. Precisa terminar o que começou.
Não importava o quanto Richard lutasse, Luke não cedia. Ele até mesmo esfregou seu pau provocativamente contra o revestimento da garganta do outro, como para verificar se estava propriamente coberto com sêmen.
— Não está curioso para saber como eu sei disso?
— Hum…. Uh, ugh….
Uma mão áspera agarrou rudemente o queixo do homem, forçando-o a manter contato visual. Depois de sondar completamente a garganta e a boca do Arquiduque, Luke retirou o pau encharcado de saliva e continuou:
— Na verdade, foi meu amigo e eu que dissemos ao seu filho a que horas a carruagem passaria. Coletar jovens almas faz parte do nosso trabalho, sabe.
— Aaah, aah… O-O que você está dizendo…?
Enquanto o Arquiduque se apoiava no chão e vomitava, Luke ajeitou suas roupas e agachou-se, encontrando o olhar de Richard. O demônio, sorriu radiante enquanto se apresentava, parecia surpreendentemente simpático, dificultando acreditar que acabara de ser tão cruel.
— Permita que eu me apresente. Sou o demônio, Ael.
— …
Luke usou o nome que recebeu após se tornar um demônio, em vez daquele que usava em vida. O motivo era simples: sua forma atual era completamente diferente de seu eu anterior, ele havia se tornado um ser completamente diferente. A prova disso era que Richard não o reconheceu nem um pouco desde o reencontro.
Seus vibrantes cabelos loiros haviam desbotado para um tom pálido, os olhos, outrora claros e gentis, se tornaram predatórios, de um dourado reluzente. As únicas coisas que permaneciam inalteradas eram os calos nas palmas das mãos e as cicatrizes que cobriam seu corpo.
Sua vida havia sido difícil, mas ele não queria apagar o orgulho conquistado como comandante dos cavaleiros. Mesmo tendo perdido há muito seu corpo físico, não podia abdicar das gloriosas cicatrizes que restavam de seu antigo eu.
Afinal, mesmo essa forma era apenas uma ilusão, e o fato permanecia de ter se tornado um cavaleiro monstruoso, eternamente em chamas.
Talvez pudesse ter alcançado uma vingança mais rápida e fácil se tivesse surgido em sua forma verdadeira desde o início e confrontado Richard sobre o passado. No entanto, ele não queria que o primeiro encontro fosse marcado por sua energia demoníaca transbordante e pelo colapso subsequente de Richard. Não tinha certeza se isso era apenas seu desejo de parecer minimamente apresentável diante de seu antigo amante, ou à vergonha de quão profundamente havia caído.
A ressurreição era verdadeiramente o caminho mais perfeito para a morte. Luke havia descartado sua identidade de cavaleiro leal que mantivera um caso secreto com um príncipe, preferindo se apresentar como um estranho exuberante e sedutor.
— ….
Richard não respondeu à saudação alegre de Luke. Em vez disso, o fitou com olhos afiados.
Se ele era um demônio, tudo fazia sentido.
A súbita incapacidade de resistir, a forma como havia sido enfeitiçado a aceitar as exigências degradantes e a seguir o jogo, até mesmo a inquietação e a raiva inexplicáveis que sentia toda vez que conversavam.
Tudo havia sido obra do demônio.
Embora sua mente ainda estivesse em turbulência, sua animosidade em relação a ele permanecia firme.
Aquela criatura tivera a ousadia de confessar que ajudara no suicídio de seu filho. Ele ainda precisaria confirmar a veracidade disso, mas, por ora, pelo menos tinha um alvo para sua fúria.
— Ora Vossa Graça… Não foi minha intenção irritá-lo. Você está com um olhar que parece querer me apunhalar até a morte.
Luke riu baixinho, encontrando o olhar de Richard. Em vez de evitar os olhos flamejantes do Arquiduque, ele correspondeu à raiva com um olhar compreensível, como se fosse um sacerdote ou um paladino, e não um demônio.
Isso o tornava ainda mais inquietante. Richard achava repugnante que o ser mais vil imitasse algo sagrado.
— Compreendo o seu ressentimento. Também reconheço que carrego alguma responsabilidade por arruinar seus planos. É por isso que vim aqui para lhe oferecer uma boa proposta.
O demônio iniciou uma explicação bastante longa. Essa tática de prolongar as palavras antes de chegar ao ponto era um truque clássico usado por vigaristas.
『Você não ficou secretamente satisfeito por seu irmão mais velho e frágil não poder gerar um filho? Se pudesse fazer de Cassiel o próximo imperador, poderia desfrutar do poder como regente pelo resto da vida.』
A voz, falando como se conhecesse todas as ambições de Richard, era suave e gentil. Era como se o consolasse, dizendo que não havia problema em nutrir tais desejos mundanos.
— … Não fale como se soubesse de algo. O que você quer de mim?
— Você quer ouvir o ponto principal primeiro. Entendo.
As algemas que prendiam os pulsos do demônio se soltaram. Recuperando o uso das mãos, Luke estendeu sem pedir permissão e acariciou os lábios úmidos do Arquiduque com o polegar.
— Eu disse que coletar almas é nosso trabalho. Te darei outra dica, tenho uma preferência por almas cicatrizadas e marcadas pelo tempo, em vez das jovens.
Assim que terminou de falar, as pupilas de seus olhos dourados se estreitaram em fendas.
『Sua alma é bastante tentadora, Vossa Graça. Suficiente para ser levada no lugar da do seu filho.』
Continua…
Tradução: Elisa Erzet
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