Ainda Nem Era Noite - Capítulo 04
— Es-Espera… Devagar… Ugh!
Dustin inclinou a cabeça e mordeu os mamilos. Andra estremeceu e exalou um suspiro trêmulo.
O homem afastou suas pernas com a outra mão. Mesmo coberta com sêmen, a entrada reluzente de sua vulva ainda era visível. Com a ponta do dedo, ele tocou suavemente, até que se contraiu, como que suplicando por seu pau. Ao observar aquilo, o membro ficou rígido e a racionalidade tentou retornar.
— As-Assim… eu vou ter um filho seu, hmm… O que, o que você… Ahngg!
— Não posso fazer nada se você engravidar. Não devia ter pensado nisso antes de me provocar?
— Seu louco…! Minha família, ah, não vai, ugh… to-tolerar isso, ah!
Andra prendeu a respiração quando a mão dele começou a esfregar seu clitóris em movimentos circulares. Uma sensação formigante subiu novamente de baixo. Era ali que ela havia engolido seu imenso membro, poucos minutos antes. Os vestígios ainda estavam lá. Andra gemeu, se rendendo facilmente às carícias brutas de Dustin.
— Po-Por favor, pare…!
Ela queria fechar as pernas, mas não conseguia. Seu corpo estava completamente dominado por Dustin, que enfiava os dedos em sua entrada. Finalmente, num ato de rebeldia, ela levantou a mão e golpeou o antebraço firme que segurava a parte interna de sua coxa. Mas sua mão foi facilmente interceptada.
— Você sabe que é inútil.
— P-Por que você… hmm…… Es-Está fazendo isso comigo…!
— Pare de falar e abra as pernas.
Dustin sussurrou com uma voz grave. Por que comigo? Andra desviou o rosto. Dustin ergueu um canto dos lábios e soltou uma risada provocante, como se perguntasse: “Você ainda tem forças para resistir?”
Ele afastou a mão de sua entrada úmida e enfiou seu membro direto nela. Seus corpos colidiram. As pupilas de Andra se dilataram e sua boca se abriu.
— Você não percebeu nada com essa sua cabeça inteligente?
Dustin começou a acelerar sem qualquer aviso.
Aaah! Andra soltou uma voz lasciva. Sua mente ficou em branco com o prazer.
Inconscientemente, ela envolveu as pernas na cintura de Dustin e moveu os quadris no ritmo dele.
Era um fato que ela não queria admitir nem que morresse, mas a química entre eles era insanamente boa. Isso era provado pelo som de seus gemidos, quase uivantes, cada vez que ele a penetrava.
— Ah! Ah, hmm!
— Hmmm… Adoro quando sua boceta aperta o meu pau assim.
O som da carne se esfregando contra a carne tomou conta de todo o ambiente. Dustin colocou o dedo na boca de Andra.
— Chupa! Sussurrou, seu hálito quente a envolveu.
— E-Eu não que— mmm!
— Não diga não. É irritante.
— Ngh, Uuh!
Dustin forçou o dedo na boca de Andra e o mexeu. Andra franziu as sobrancelhas, mas ele não ligou. Por fim, Andra mordeu seu dedo, e Dustin o retirou. Em vez disso, levantou o torso e agarrou a cintura de Andra. Suas virilhas entrelaçadas se aproximaram ainda mais.
— Ah…!
Andra atingiu o clímax no momento em que ele foi fundo e penetrou com força. Excitação e prazer extremos a invadiram. Perdeu as contas de quantas vezes já havia gozado. Conforme atingia o ápice, seus sentidos ficavam mais sensíveis. Já imaginava que talvez a causa de sua morte seria por excesso de prazer.
Enquanto as coxas de Andra tremiam e ela ofegava por ar, Dustin não a soltou e começou a investir novamente.
— Espere, eu continuo… — As palavras de Andra rapidamente se transformaram num gemido e se dissiparam no ar.
— Uuh! Ah! Ahh! Angh……! Hm!
— … Você não imagina como esse seu buraquinho é tão apertadinho.
— Ah! Ngh! Pa—, ah……! Pa—Pare, ah! Nngg!
— Eu continuo querendo te foder como um louco.
— Ngh……! AAAF!
Seus olhos brilharam como se seu cérebro tivesse sido eletrocutado. Estava enlouquecendo. ‘Não, acho que já estou louca.’ Drogas seriam incapazes de dar tanto êxtase. As palavras não saíam direito. Um murmúrio girava em sua garganta.
Enquanto isso, a posição mudou. Dustin apoiou a cintura de Andra e a levantou.
De repente, Andra acabou sentando no membro de Dustin, permitindo que seu pau penetrasse ainda mais fundo.
Aaah! Ela sentiu como se estivesse perfurando seu estômago.
— Fu-Fundo……! De—Demais, uhh!
— Hmm, porra, para d—de… apertar tão gostoso, uh! Você está me deixando louco…! Uhh!
Ele se moveu apenas uma vez, mas Andra inclinou-se para a frente, envolvendo os braços no pescoço de Dustin. Dessa forma, seus seios volumosos e redondos se esfregaram contra o peito firme de Dustin.
Dustin enterrou o rosto no pescoço de Andra. O aroma adocicado invadiu suas narinas. ‘Quero devorá-la.’ Ele teve o pensamento de repente. Era o impulso de engoli-la por inteiro, da cabeça aos pés.
Na verdade, ele não sabia o que estava realmente pensando ou dizendo naquele momento. Apenas falava e pensava no que viesse à mente. Sentia que estava enlouquecendo pela existência de Andra Avellin.
‘Isso está me deixando louco.’
Dustin moveu os quadris, lambendo o pescoço de Andra. Enquanto baixava a mão e agarrava suas nádegas esguias. As paredes que engoliam seu membro se contorciam como se quisessem devorar o seu pau, então ele levantou os quadris. No local onde estavam unidos, seus fluidos se misturavam e escorriam. Andra chorou.
— Hahh! Nnngg…! Ah! Haaahhh…! Aahh!
— … Diga — meu — hum… nome.
—Ah! Ah, uh! Du— aah, stin…! Ah!
Ele acelerou. O homem agarrou Andra pela cintura e forçou seus quadris para baixo. O líquido respingou para todos os lados. Finalmente, Dustin prendeu a cintura de Andra com força.
— Ah, ah, ah…!
Subitamente, Andra atingiu o orgasmo. Ao mesmo tempo, Dustin também ejaculou dentro dela. Ele gemeu e os fluidos jorraram sem parar. Enquanto a segurava, ele libertou tudo até a última gota, e Andra caiu sobre Dustin, inerte. Ela parecia ter desmaiado de prazer. Ele podia sentir sua respiração ofegante em seu ombro.
Dustin retirou o pênis e deitou Andra no chão.
Um líquido turvo jorrou do local de onde ele havia acabado de sair. Enquanto observava em silêncio, sua mente lentamente retornou.
Dustin olhou em volta. Roupas estavam espalhadas por toda parte, ambos estavam nus. Além disso, estavam cobertos de seus fluidos. Em particular, ao olhar para o corpo de Andra, repleto de seus vestígios, Dustin resmungou, alisando os cabelos desgrenhados.
Foi aí que se lembrou do que havia feito a Andra até então.
— Droga, que diabos, eu enlouqueci.
Então, naquele momento, no chão onde Dustin pisava, um padrão vermelho brilhou lentamente e flutuou. Era um círculo mágico.
‘O que é isso…?’
Então, um grupo de luzes vermelhas emanadas do círculo mágico atingiu imediatamente Dustin e Andra. E logo os engoliu.
Os guardas Hans e Charlie patrulhavam o local como de costume.
Desde o final da tarde, devido ao clima severo lá fora, a rua estava mais escura que o normal, e os galhos balançando ao vento se chocavam e rangiam uns contra os outros.
— A propósito, ouvi dizer que ultimamente os ladrões só têm saqueado ruínas antigas. O mesmo aconteceu em Myzen da última vez. Espero que não aconteça durante o nosso turno.
Após verificar se não havia mais visitantes, Hans, que cruzava a linha de restrição, falou como se tivesse se lembrado de repente. Charlie respondeu, olhando ao redor do lampião, onde não havia ninguém.
— Só isso? Após ver o comunicado oficial que chegou hoje, acho que devemos ficar alerta por enquanto.
— Comunicado? Que comunicado?
— Cara, você fica trancado no escritório, não é? Recentemente, masmorras têm surgido aleatoriamente ao redor de sítios históricos.
— Então o Major Van mandou você redobrar o cuidado?
— Sim, se notar qualquer coisa estranha, é só — .. Ei, Hans, as luzes no setor privado estão acesas.
Charlie apontou o dedo indicador para um pequeno edifício iluminado ao longe. Hans, ao seu lado, esticou o pescoço para olhar para onde Charlie indicava. Como Charlie dissera, um dos edifícios na área fechada ainda estava com as luzes acesas. Os dois se aproximaram apressadamente, imaginando se seriam intrusos.
Quando chegaram em frente ao prédio, havia uma placa ao lado da identificação, indicando que era alugado, e um nome escrito nela.
[Academia Ishellan – Andra Avellin]
Os dois se sentiram aliviados ao ver a palavra “academia”. Isso porque institutos acadêmicos e de pesquisa costumavam visitar sítios históricos para estudos, alugar espaços dessa forma e realizar pesquisas de campo.
Mas já era bem tarde. Na maioria dos casos, era regra básica sair antes do horário noturno. Claro, exceções eram possíveis, mas apenas com aprovação prévia.
No entanto, Charlie e Hans não foram informados sobre isso pelo Major Van, responsável pela segurança. Ou seja, ninguém solicitou uma extensão de horário.
— Tem alguém aí?
Hans bateu na porta. Mas nenhum som veio de dentro. Ele puxou a porta, por via das dúvidas, e a porta, destrancada, se abriu.
— Com licença.
Charlie entrou primeiro e olhou o local. Livros e papéis estavam empilhados sobre uma mesa simples, montada ao redor de um grande mural. O papel estava repleto de caracteres antigos gravados nos murais.
Além disso, não havia mais nada.
Charlie deu a volta no mural e balançou a cabeça para Hans, que o seguira, sinalizando que não havia ninguém.
— Devem ter esquecido de apagar as luzes.
— Qual é a emergência para esquecerem de trancar a porta? Os jovens de hoje…
Tsk, Hans olhou rapidamente para a mesa desarrumada e estalou a língua. Mesmo não havendo nada para roubar, era assim mesmo… De qualquer forma, ficou feliz por não ser nada grave. Eles não deram muita importância, apagaram as luzes e saíram. Enquanto isso, o vento ficava mais forte.
Charlie inclinou a cabeça brevemente para trancar a porta e pegou a chave reserva em seu cinto.
— Está frio, estou com vontade de tomar uma bebida.
— Depois que a patrulha acabar, vou para o dormitório tomar uma… Charlie, olhe ali!
Hans bateu nas costas de Charlie e gritou apressadamente. Dentro do prédio, com as luzes apagadas, no escuro, um círculo mágico vermelho estava desenhado no mural, e então a luz irradiava intensamente. Logo, ele ejetou algo para cima.
Era um homem e uma mulher desacordados.
Na profunda escuridão onde o fim não podia ser visto, um ‘ser’ estava deitado, encolhido no nada. Saudade, desespero, ganância, tristeza, ódio, desamparo, medo, culpa, raiva, loucura e desejo sempre fluíam do ser, ‘Ele’. ‘Ele’ estava sempre chorando, com raiva, assustado e solitário.
— Me salvem, sinto muito, estou solitário, me matem, me odeiem, me tirem daqui.
Esta escuridão era sua prisão e punição. Ninguém poderia salvá-lo dali. Isso também era um fardo que ‘ele’ tinha de carregar sozinho.
Até que um dia.
Subitamente, a escuridão se abriu com um feixe de luzes vermelhas, revelando o céu. ‘Ele’ rastejou em direção à luz como se estivesse possuído. A escuridão não o puxou de volta. Quando finalmente escapou dela e ascendeu à terra, onde havia luz, ‘ele’ não conseguiu dizer nada.
Inúmeras estrelas cintilantes bordadas no céu noturno, uma brisa fresca carregada do cheiro de grama, árvores verdejantes e imponentes, insetos da grama que picavam e pássaros cantando…
O mundo fora da escuridão, que ‘ele’ tanto ansiava, estava espalhado diante dele. Seu coração estava pleno. Ele o sentiu bater novamente. Mas um fato o lançou no desespero. ‘Ela’ por quem ‘ele’ esperava, não estava em lugar algum. Até mesmo seus vestígios eram difíceis de encontrar.
‘Ele’ chorou novamente, com raiva, assustado e solitário.
‘Ele’ precisava encontrá-la.
‘Ele’ levantou a cabeça. Ambos os olhos brilharam com uma luz vermelha profunda.
— Esta é sua última.
Naquele momento, alguém sussurrou algo como isso.
(Elisa: meus bebês, esses últimos parágrafos são assim mesmo, é para dar o ar do mistério. Vai acontecer muito isso no decorrer da obra, até realmente começar a mostrar o significado desse mistério.)
Continua…
Tradução: Elisa Erzet
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Os meus bebês hihi amo demais ler essa novel , obrigada pela tradução Elisa . 🥰