Ainda Nem Era Noite - Capítulo 03

Dustin começou as estocadas novamente.

Não conseguia acreditar que existia um corpo que se encaixava perfeitamente ao dele.

As veias salientes em seu membro, pulsavam ainda mais proeminentes enquanto ele tentava se conter para não ejacular imediatamente. Queria gozar, mas desejava atormentar Andra um pouco mais.

Ele deu um tapinha em sua bunda pálida. — Ah! Com um grito ofegante, Andra caiu no chão.

— Uh… Ah…!

— ….

O pênis de Dustin foi subitamente dominado pelas paredes internas pulsantes. O homem cerrou os dentes e levantou a parte superior do corpo de Andra. Cruzou os braços da garota e os prendeu pelos punhos, investindo dentro dela ferozmente com um ritmo agora mais acelerado.

— Aah… ah! Hmm! Uh…! Ah…! Ah, ah! Aaah! Ugh!

Seus quadris balançavam impotentes diante das estocadas violentas enquanto ela gemia. ‘Fundo… demais!’ Parecia que estava sendo penetrada até a garganta. Devido ao prazer entorpecente, seus olhos piscavam repetidamente, alternando entre a escuridão e a luz.

O som dos corpos se misturando também era bastante obsceno. Seu rosto estava vermelho desde a nuca há um bom tempo, era difícil até mesmo respirar.

— Ah! Po-Por favor, ah! Uuh! Pa— uuhh! Pare—ah, ah!

Apesar dos gritos desesperados, Dustin a penetrou com mais intensidade. Ele estocava seu membro sem pausa, gotas de suor escorrendo de sua testa enquanto movia a cintura.

Subitamente, Andra estremeceu, ofegante em busca por ar, suas paredes internas se contraindo ao mesmo tempo que seu corpo desabava no chão. Dustin soltou suas mãos, que havia segurado, agarrou sua bunda e gozou por um longo tempo. Logo recuou dela de dentro dela.

— Aah…

O homem sorriu satisfeito ao observar o líquido espesso e opaco escorrer da vagina. Uma estranha sensação de satisfação e possessividade cresceu dentro dele, como se tivesse encontrado algo que havia perdido há muito tempo.

Andra, por outro lado, sentindo algo quente dentro de si, respirou fundo, tentando se acalmar um pouco. E ao perceber que estava deitada no chão de pedra frio, seus sentidos, que haviam sido suprimidos pelo cio, subitamente voltaram.

‘… O que foi que acabei de fazer?’

Com as palmas no chão, ela tentou se sentar, mas ao fazer isso, uma abundância de sêmen escorreu de sua entrada. Olhou para aquilo, ligeiramente perplexa, mas isso logo foi substituído por surpresa.

Andra se assustou com uma mão que virou seu corpo, e seus braços balançaram no ar, Dustin a agarrou ferozmente e a pressionou contra o chão. Um arrepio subiu por sua espinha quando suas costas tocaram o chão frio.

De repente, Dustin estava completamente nu. Parecia que ele estava se preparando para outra rodada. Andra sentiu arrepios na nuca.

‘O quê, ele acha que continuo no cio?’

Antes que a pergunta saísse de seus lábios, Dustin abaixou a cabeça e lambeu seu pescoço. Suas costas enrijeceram novamente, e suspiros excitantes escaparam dela. Aah…! Após o orgasmo, seu corpo reagia de forma sensível até ao menor estímulo.

‘Não pode ser. Eu não consigo fazer isso de novo. Perdi a cabeça por um segundo, mas não agora. Saia da minha frente, Dustin Airak,’ — pensou Andra enquanto empurrava o homem. No entanto, o corpo sólido não sabia como ser afastado.

— Não estou mais no cio, então pare agora, ah…!

Algo esfregava acima de sua entrada, que estava cheia de sêmen. Era muito grande e duro. Sua vagina se contraiu novamente.

— E-Eu disse para você pa-parar…!

Os olhos, verde-claro de Dustin estavam estranhos, como se ele tivesse fome de mais. Brilhavam com desejo, e nada mais.

Andra sentiu intuitivamente ansiedade e tentou escapar, mas seu corpo, que havia sido tomado pelo prazer anteriormente, não conseguia se mover de acordo com sua vontade.

Além disso, quanto mais ela lutava e se debatia, mais duro ficava o pau de Dustin, que ele esfregava contra sua vagina. O homem maior do que ela, estava pronto para empurrar o membro novamente, como se estivesse encontrado seu lugar favorito.

— Seu louco, o que você está fazendo agora… Ahhh!

Num instante, antes que ela pudesse terminar sua frase, um pênis grande e duro penetrou.

— …

Seu corpo inteiro tremia. Andra não conseguia suportar e levantou as mãos, arranhando o antebraço do homem. Ah, ah! A pênis dentro dela continuou a inchar como se fosse explodir. Por isso, Andra respirou rápido, tentando se ajustar à sensação apertada de ter algo estranho dentro de si.

‘Porque isso está ficando mais grosso?’

Lágrimas brotaram em seus olhos. Andra balançou a cabeça com o movimento repentino de seus quadris, que fazia um círculo. Não era isso. Ela pensou que não tinha experiência, mas sabia intuitivamente. Se ela recebesse esse membro, seu interior ficaria despedaçado. Ela, realmente, realmente não conseguiria aguentar.

— Tira…! Seu mald— … ah! Ah! Ugh!

O membro de Dustin penetrou mais fundo enquanto ele agarrava o corpo contorcido de Andra. Sua mente foi dominada pelo prazer, enquanto ele esfregava suas paredes internas.

Andra, inconscientemente, envolveu os braços ao redor do pescoço de Dustin e se agarrou a ele, deixando escapar seus gemidos. Até as lágrimas que se acumulavam em seus olhos escorreram.

Dustin disse, enxugando as lágrimas de Andra com o polegar.

— Parece que agora sou eu que estou no cio.

Ele empurrou os quadris novamente.

— Ah! Seu, mal— … dito, lou—…! Ah, uh! Pare com isso!

Não sabia quanto tempo estavam misturando seus corpos. Se sentia à beira da loucura devido a Dustin, que constantemente a penetrava como uma besta no cio.

Ela desmaiou e acordou várias vezes devido aos múltiplos orgasmos e ao prazer extremo que sentia. Mas toda vez que abria os olhos, tudo o que via era Dustin, ainda ocupado empurrando seu membro em sua vagina, mesmo que ela já estivesse transbordando de sêmen.

— Ha…

As investidas brutais diminuíram por um momento. Aproveitando isso, Andra balançou os braços tentando empurrar Dustin. Era praticamente uma luta inútil, mas por enquanto era o melhor que podia fazer.

— Sai de cima de mim, por favor! Você vai me matar de exaustão!

Infelizmente, Dustin não cedeu a ela, mas apenas suportou, e quando Andra mudou de objetivo e começou a engatinhar para frente, ele começou a apertar os seus seios.

— Eu não aguento mais, chega, chega… Você já fez muito, tá na hora de parar.

‘É um milagre eu não ter morrido ainda.’

Andra já havia recuperado a consciência há muito tempo. Ela estava agradecida por seu cio ter terminado no momento em que sentiu seu primeiro clímax. Mas o problema era diferente. Era Dustin. Infelizmente, misturar seu corpo ao dela transferiu o cio, e naquele momento, o do homem começou.

Isso era literalmente assustador. Dustin agia como uma fera consumida por seu instinto em relação ao sexo oposto.

Palavras não funcionavam com ele.

Repetidamente, Andra implorou para ele parar, mas constantemente a penetrava, erguendo seu membro rígido.

Devido a sua força, Andra, que tinha bem menos comparada a Dustin, não teve escolha a não ser choramingar impotente enquanto seu corpo se sobrepunha ao dele.

— Aaah…

Quando finalmente afastou os quadris, a entrada se contraiu tão fortemente que fez um som ao mesmo tempo que seu membro saiu. Em seguida, escorreu um fluxo do sêmen turvo que a havia preenchido.

Andra estremeceu com a sensação. Ela não podia acreditar que aquilo se tornara um estímulo. Era evidente que seu corpo havia enlouquecido pelo prazer.

Na verdade, suas costas, pernas e barriga estavam uma bagunça, mas ver o sêmen escorrendo por suas coxas fez Andra se sentir suja novamente.

Não podia acreditar que havia feito aquilo com Dustin, e o fato de estar transbordando com os fluidos de seu inimigo era suficiente para irritá-la.

Como isso aconteceu? A essa altura, ela estava preocupada em acabar engravidando de Dustin Airak.

‘Isso nunca vai acontecer!’

Afastando com dificuldade as pernas trêmulas, Andra colocou os dedos contra a vagina, em seguida empurrou lentamente e tirar o sêmen que ainda não havia saído.

Ahhh, ah… Até isso era estimulante, e seu corpo se contorceu novamente.

‘Esse maldito corpo.’

Após um tempo, mais sêmen do que antes caiu no chão. Ao mesmo tempo, enquanto seu interior começava a esvaziar, arrepios percorreram por sua espinha. Não sabia quando havia ficado cheio, mas agora, vazio, sentia um frio em seu interior.

‘ Que loucura… Depois de tudo isso, continuo sentindo tesão?’

‘Mas quando a equipe de resgate virá?’

Devia ter passado bem mais de um dia, mas ela ainda não sentia nenhum sinal de que alguém estivesse procurando por eles. Esperando que a equipe de resgate chegasse quanto antes, Andra parou de tirar o sêmen e começou a engatinhar em direção à água. Ela queria tomar banho.

Mas não conseguiu ir longe antes de ser agarrada pelo tornozelo por alguém. Por reflexo sacudiu o pé tentando se livrar do toque, mas seu corpo foi virado como uma pena.

— Ah!

Suas costas roçaram contra o chão áspero. Andra gemeu e franziu a testa. Mas logo olhou à sua frente, engolindo em seco, enquanto uma sombra escura pairava sobre ela.

Dustin a olhava de cima com olhos famintos. Andra suspirou internamente. Ela podia perceber apenas olhando em seus olhos. O homem ainda não voltou ao normal.

Seu rosto ficou pálido ao se lembrar do intenso sexo que tivera antes. Como ele ainda podia estar no cio? Ele era humano?

— Você é um filho da puta.

No fim, Andra soltou um palavrão. Na verdade, Dustin era mais do que um cachorro louco. Até um cachorro não ficaria no cio tanto tempo assim.

Andra olhou de relance para o membro de Dustin. O tamanho ainda era o mesmo e estava ereto. Mesmo tendo aceitado aquela coisa muitas vezes, ficava tonta toda vez que o via. Era um milagre, de certa forma, que sua entrada ainda não tivesse rasgada.

— Se eu conseguir sair daqui, vou te colocar na cadeia, seu fodido, desgraçado de merda.

Mesmo sendo ela quem começou, isso era realmente injusto. Dustin, que a penetrava constantemente a ponto de suas costas quase quebrarem, estava indo longe demais.

Andra cerrou os dentes. Dustin, por outro lado, parecia muito relaxado.

Ele riu amplamente. Suas mãos grandes, e cheias de veias apertaram seus seios. Andra soltou um gemido. Ah…! Seu corpo sensível respondeu honestamente.

— Como assim? Não foi você quem me pediu para te foder?

Continua…

Tradução: Elisa Erzet