Ainda Nem Era Noite - Capítulo 02
Num piscar de olhos, Andra estava deitada de bruços como uma cadela, empinando os quadris para Dustin. Sua racionalidade havia retornado novamente depois disso, mas, antes que percebesse o que estava acontecendo, ouviu o som de algo sendo desabotoado atrás dela.
Então, algo quente e grande começou a esfregar contra sua entrada.
— Ah…!
Um gemido escapou de seus lábios.
As mãos grandes de Dustin agarraram sua cintura e a segurou com firmeza, sua pele macia aderiu às suas mãos. Andra, por sua vez, estava prestes a detê-lo, pensando que, se ultrapassasse aquele ponto, não haveria mais volta — teria cruzado o rio sem retorno.
— E-Espere.
— Em primeiro lugar, foi você que me pediu para colocar.
Sem qualquer aviso, seu membro latejante atravessou a vagina apertada.
Andra sentiu a visão vacilar quando ele a preencheu por completo de uma só vez.
🌸🌸🌸
Dias antes, Andra visitava o sítio arqueológico de Aslan para sua primeira tese de graduação na academia. O tema era “A Vida e Morte de Hazel, o Reino Mágico”, então ela dedicou algum tempo para observar os murais da antiga era dos magos, estimados em cerca de 1200 a.C.
No terceiro dia após chegar às ruínas de Aslan, Andra encontrou caracteres estranhos brilhando no mural.
Nunca tinha acontecido antes.
‘O que é isso?’
Normalmente, ela teria contatado imediatamente o Instituto de Sítios Históricos se estivesse pensando direito, mas Andra achou que talvez aqueles textos pudessem se tornar o tema de sua tese, assim, ela poderia colocar seu nome como a primeira descobridora e ganhar um passe livre na graduação.
‘Se tudo correr bem, também conseguirei passe livre para minha segunda e terceira tese de graduação.’
Ficou empolgadíssima ao imaginar um futuro dourado, então decidiu olhar tudo sozinha primeiro, sem contar a ninguém.
Mas aí veio o problema.
Ela apenas tocou o texto, porém, subitamente o chão desapareceu e ela caiu em um rio subterrâneo. Se alguém não a tivesse agarrado rapidamente e puxado para fora, teria se afogado cedo ou tarde.
Cof, cof
Andra baixou a cabeça e vomitou água. Tinha engolido muita pelo nariz, e suas narinas ardiam. Depois de expelir toda a água dos pulmões e tossir por um tempo, se deitou de costas no chão, respirando fundo.
‘Eu quase morri.’
Andra olhou calmamente ao redor. O som da água corrente reverberava do rio, e não se via um único raio de luz do sol. Contudo, onde estava agora tinha uma estrada de tijolos bem polida, iluminado por uma luz suave. Provavelmente era uma masmorra ainda não descoberta.
Não, ela nunca ouvira falar de uma masmorra sob as ruínas. Mais do que isso, ela não fazia ideia. Andra pensou, atordoada. Sua garganta e nariz ainda ardiam por causa da água do rio que fora obrigada a engolir. Sua mente estava meio perdida e ainda não tinha recuperado totalmente os sentidos.
— Esse é meu fim?
Foi então que ouviu um farfalhar ao seu lado. Percebeu que não era a única que caíra ali. Não demorou muito para ver o rosto que menos queria encontrar.
Cabelos escuros, olhos verde-claros.
Era Dustin Airak, que havia sido designado como sua escolta. Ele era o Lorde da família Airak, o rival de longa data de sua família, os Avellins.
‘Acordar e dar de cara justamente com esse rosto…’
Andra lutou para não xingar em voz alta enquanto se sentava.
Ao seu lado, Dustin havia tirado a camisa e estava torcendo a água. Graças a isso, seus ombros largos e músculos definidos estavam totalmente visíveis para ela.
Realmente, era um corpo que o Departamento de Escultura cobiçaria como modelo. Mas, para Andra, ele não passava de um pedaço de carne sem qualquer inspiração. Em vez disso, fazia Dustin parecer uma besta vulgar quando tirava a roupa a qualquer momento.
‘De qualquer forma, não parece mesmo alguém de uma família que usa seu corpo ignorantemente.’
Mesmo numa situação dessas.
‘O que as mulheres veem em babacas pervertidos como esse?’
O olhar que ela lançava para ele já não era bom, então seus pensamentos não poderiam ser agradáveis.
Andra Avellin e Dustin Airak eram rivais famosos, conhecidos não apenas na Academia, mas em todo o Império. Se desprezavam mutuamente, mas isso era uma extensão dos 100 anos de rivalidade entre suas famílias, sendo assim muito conhecidos por isso. Avellin do leste e Airak do norte.
Ambas as famílias tinham duas grandes coisas em comum: apoiavam a família imperial e eram centros do poder estabelecido em suas respectivas regiões. Mas a relação entre elas era de inimigos jurados. Um produto das Guerras Imperiais da época de seus bisavôs, e tudo começou por causa da disputa sobre quem controlaria a lucrativa indústria de lã Eilderk.
Os Avellin desprezavam os Airak como bárbaros ignorantes sedentos por batalha, os Airak por sua vez, chamavam os Avellin de governantes traiçoeiros e vulgares. Estavam sempre ocupados humilhando e se difamando, como desgraçados desprezíveis e inúteis.
Isso durava há mais de 100 anos, todos sabiam, e esse relacionamento peculiar continuava até hoje.
Nascidos em famílias assim, a relação ruim entre Andra e Dustin ia muito além do comum: era praticamente destino. Além disso, os dois tinham a mesma idade. Isso também significava que eles eram constantemente comparados desde o nascimento.
Sempre que se encontravam, era inevitável que se engolissem vivos.
“Imagino que o ilustre jovem mestre tenha os olhos só de enfeite.”
“E a nobre senhorita Avellin, por acaso conhece a diferença entre conversar e tagarelar?”
No entanto, ninguém jamais esperaria que aqueles dois fossem enviados juntos em uma expedição às ruínas de Aslan.
Muito menos que os dois acabariam jogados lado a lado em uma masmorra ainda não descoberta como aquela.
‘Se não fosse por ele…’
— O que está olhando?
Sentindo o olhar de Andra, Dustin falou com uma voz afiada. Seu rosto estava carregado de irritação. Andra respondeu virando o rosto, como se não quisesse mais olhar para ele.
— Vista alguma coisa, senhor. Seja um cavalheiro.
— De quem você acha que é a culpa disso?
Dustin esboçou um sorriso sarcástico e lançou a Andra um olhar aterrorizante. Havia um limite para ser sem vergonha. Não era outro senão Dustin, que pegou Andra quando ela caiu no subterrâneo. Por causa disso, ele teve que segui-la até o rio e ainda a tirar da água.
— Se for morrer, morra sozinha. Que tipo de sorte podre…
Dustin olhou para Andra com uma expressão sinistra em seu rosto. Era um olhar que claramente estava cheio de ressentimento por ela. Andra cerrou os dentes com força.
‘Será que ele me salvou porque realmente quis?’
Só havia estendido a mão por puro instinto de sobrevivência, mas Dustin estava ao seu lado, então se agarrou nele.
E ele caiu também. Por que cairia? Se veio como sua escolta, não deveria estar se segurando em vez de despencar junto? Não ser capaz de resistir a uma mulher puxando-o a fez questionar que tipo de cavaleiro ele era.
Andra resmungou enquanto torcia o cabelo molhado, fazendo questão de que ele ouvisse:
— Se eu tivesse percebido que era o bastardo do norte, não teria me agarrado em você para começo de conversa.
Realmente quis dizer isso. Com a ajuda de Dustin, preferiria simplesmente ter despencado e morrido. Teria sido uma morte orgulhosa para a família Avellin. Como poderia ter permitido ser salva por aquele bastardo vil do norte?
O rosto de Dustin se contorceu diante do sarcasmo de Andra. Se não fosse por ele, ela teria se afogado, deveria estar agradecida, mas aquele sangue descarado dos Avellin mexia realmente com seus nervos. Ele estalou a língua e pegou suas roupas.
— Pelo visto continua orgulhosa.
Andra levantou os olhos com seu desdém.
Faíscas estalaram entre seus olhares.
— Já chega, devemos seguir caminhos separados agora.
— Quem é você para dizer isso.
No final dessas palavras, os dois começaram a andar em direções opostas. E ambos rezaram para nunca mais se encontrarem.
Mas como se a masmorra risse de ambos se encontraram novamente, foi quando Andra rastejava no chão no cio com uma magia desconhecida.
— Ah, ah!
Andra não conseguia suportar a forte penetração que a atingia com força desde antes e gemeu. Cada vez que o membro grosso pressionava seu interior com clareza, sua mente ficava em branco. Seu corpo parecia derreter no prazer.
— Ah, ugh…! Ah! Ahh!
Seu clitóris estava sendo estimulado enquanto o homem entrava e saía. Lágrimas escorriam de seus olhos, por mais que odiasse isso. Como se tivesse sido eletrocutada, a onda de excitação que ia da cabeça aos pés fazia Andra tremer. Suas costas estremeciam.
— Hng! Huh! Ah!
Dustin, que movia a cintura e não a soltava, respirava pesadamente. Estava tão apertado que mal conseguia se mover, então ele quase gozou. Ainda era o mesmo agora. Parecia que seu cérebro estava ficando em branco por causa dessa entrada úmida e quente. Era como se ele tivesse tomado algum tipo de droga. Gostou tanto que estava prestes a enlouquecer.
— Você está me deixando louco porque continua apertando…
Dustin posicionou a cintura e começou a acelerar o ritmo, com uma mão apoiada no chão e a outra acariciando vigorosamente os seios volumosos de Andra. Ela engasgou com o persistente movimento de seu membro e explodiu em lágrimas.
— Oh, De-us… ah, ah! Ahh…!
Os sons lascivos do membro estocando ecoaram em seus ouvidos. Ela podia sentir o líquido pegajoso escorrendo pelas coxas. A cabeça girava enquanto Dustin apertava e torcia seus mamilos. Andra chorou com o prazer que continuava. A espessura que raspava suas paredes internas penetrava tão, tão profundamente.
— M-muito, aah, fundo, ah! Ahnng!
— Mais fundo?
— Ah, huh… Nã-não! Huh…! Ung! Ahh!
Exalando uma respiração quente em sua nuca, Dustin juntou os seios trêmulos de Andra. Ele massageou os mamilos firmes com as pontas dos dedos e os esfregou entre si.
Seus seios voluptuosos se encaixavam perfeitamente em suas mãos, macios e quentes. Ele parecia viciado. E então, em algum momento, com um certo ressentimento, agarrou um deles com força. Ao mesmo tempo, penetrou com intensidade. A parte superior de Andra desabou, soltando uma exclamação.
— Haah, is-isso dói, ahh…! Ahng!
Aaah… Dustin recuperou o fôlego e levantou o torso, agarrando a cintura de Andra e puxando-a para perto de si.
O corpo de Andra colidiu contra o seu, o que intensificou a sensação de estar completamente enterrado dentro dela.
Ah…! Os lábios de Andra se abriram e suas pupilas se dilataram. Suas coxas tremeram.
Novamente, os líquidos corporais entrelaçados escorriam do ponto onde estavam conectados.
Continua…
Tradução: Elisa Erzet
LN
Amando essa novel o amor sempre começa no ódio , obrigada pela tradução Elisa . 🥰
Glaucia
Essa novel já começou intensa, interessante 🫣🫦🫦