Ainda nem era noite - Capítulo 01
⟨1⟩ – O Começo, em uma Masmorra
— Tente fazer isso você mesma.
Andra duvidou de seus próprios ouvidos. Viu Dustin encostado na parede, olhando para ela de cima, como se estivesse se divertindo. Ao mesmo tempo, se ressentia de suas paredes internas se contrair ao ver aqueles ombros largos e o peito firme definido por músculos.
— Lute contra isso.
Diante da relutância do homem, Andra arranhou o chão com as unhas e rangeu os dentes. ‘Aquele desgraçado… ’
Mas a única coisa que saiu da sua boca foi um gemido excitado. Por causa disso, ela já vinha perdendo o controle havia um tempo. O calor que sentia em sua vagina era suficiente para deixá-la muito fora de si.
— Ahhh …
Seus dedos dos pés formigavam. As coxas tremiam e sua cintura estava tensa há muito tempo. O tesão escaldante fazia cócegas violentas em suas paredes internas. Ela queria tocar seu clitóris tanto quanto seu interior.
E isso não era tudo.
‘Eu queria que aquele bastardo me penetrasse…’
Desejava que Dustin a possuísse com ferocidade. Que chupasse sua entrada com força, a tocasse, que tentasse qualquer coisa que a fizesse gemer de prazer.
‘Oh céus.’
Andra ficou tão chocada consigo mesma que conseguiu recuperar os sentidos por um instante. Ela teve mesmo um pensamento tão obsceno? Ficou surpresa com isso.
Era o quanto seu corpo e mente estavam em conflito.
‘Estou ficando louca!’
Tudo isso era por causa dessa maldita masmorra.
Após entrar acidentalmente por acidente, Andra começou a suar e, em pouco tempo, estava com tanto calor que não conseguia se mover.
Pelo que podia deduzir, parecia haver uma magia específica na masmorra que estava afetando apenas ela, por ser sensível à magia. Diferente dela, Dustin estava bem, já que seu poder mágico era convergente a zero.
Andra resmungou para si.
‘Malditos magos, são sempre eles.’
‘Por que colocaram essa magia aqui?’
De qualquer forma, Andra estava ofegante, incapaz de respirar direito devido ao desejo avassalador que dominava sua mente. Tentava desesperadamente resistir à vontade de mexer em suas paredes internas com os próprios dedos. Realmente estava enlouquecendo.
‘Não, volte logo a si.’
Andra reuniu forças para resistir e mordeu a boca. Seus lábios se romperam e sentiu o gosto de sangue, mas mordeu com mais força, porque absolutamente não podia perder a cabeça.
Abrir as pernas na frente de Dustin e esfregar a própria vagina… ela não queria se degradar fazendo algo tão vergonhoso. Precisava suportar aquilo.
— Louco… haa, seu… cre… tino, eu estou… na sua… frente… fa-fazendo isso, ah…
— Sinto muito, mas não posso te ajudar, essa é a única solução. Você acha que consegue aguentar?
Dustin olhou para Andra, que gemia no chão, com os olhos levemente desfocados e a nuca vermelha e encharcada enquanto soltava um gemido sedutor, qualquer um podia ver que estava no cio. Graças a ela, ele estava realmente aproveitando aquilo.
Que a atrevida senhorita Avellin, do Marquesado Avellin, estivesse lutando contra seu cio bem na sua frente.
‘Que divertido.’
Enquanto Dustin a observava, Andra sentiu a sensação em sua vagina apertar novamente. Seu corpo desejava um homem mais do que nunca. Apenas o olhar de Dustin era suficiente para fazer suas paredes internas se contraírem.
‘Vamos, seu babaca, me penetre.’
Sua consciência foi desaparecendo aos poucos devido ao tesão vicioso e pulsante.
‘Não vou conseguir…’
Conforme sua racionalidade lentamente escapava, Andra levou inconscientemente a mão por cima da roupa e colocou um dedo sobre um seio. Será que não podia apenas esfregar um pouquinho?
Sua paciência estava chegando ao limite.
A calcinha já estava encharcada de fluidos corporais. Seus lábios estavam secos enquanto ofegava cada vez mais.
— Ah…!
No fim, Andra contorceu a cintura com o formigamento que subiu por sua coluna, mesmo tendo apenas passado a mão por cima do tecido. Com isso, a razão voou para bem longe.
Ela esfregou apressadamente sua vagina com os dedos, como se aqueles lábios estivessem implorando desesperadamente por prazer. Ao passar sobre o clitóris, uma sensação aguda explodiu e sua mente ficou em branco.
— Haaaah! Mais, mais, mais.
Ela esqueceu completamente que Dustin estava ali assistindo tudo. Seu corpo tomado pelo desejo, e ela não conseguia sentir nenhuma vergonha. Suas coxas tremeram. Ela precisava de algo mais.
Andra enfiou um dedo dentro da vagina, acariciando o clitóris ao mesmo tempo. As paredes quentes e úmidas se apertaram em torno dele. Ela começou esfregando suavemente o botãozinho redondo.
— Aaaah!
Sem vergonha alguma, um gemido estranho escapou de sua boca. Ela tocava apenas com um dedo indicador, e o prazer se espalhava por todo o corpo.
— Ah, que bom.
Ela estava enlouquecendo. Andra tocou mais fundo dentro de si. Mas logo sentiu o vazio novamente. Adicionou mais um dedo e moveu por dentro.
— Hum… Ahh!
Por fim, já tinha três dedos esfregando seu interior. Ainda assim, não era suficiente. Até um momento atrás, achava que apenas esfregar seria suficiente, mas, depois que tocou, queria ainda mais prazer.
Como se quisesse ser penetrada por um pênis grosso e longo. Se isso não fosse possível, queria qualquer outra coisa, contanto que pudesse enfiar algo dentro da sua vagina.
Andra admitiu: ela estava fora de si.
— Ha… Ah…
Andra olhou em volta com os olhos semicerrados. Havia esquecido por um momento, mas podia ver Dustin olhando para ela de cima, do mesmo lugar de antes. Ela soltou um gemido e olhou diretamente para as calças de Dustin.
Não sabia se tinha sorte ou azar, mas agora conseguia ver o volume que antes não estava ali. No momento em que o viu, seu corpo ficou ainda mais excitado. Mesmo enquanto se esfregava com os dedos, o impulso só piorava.
Com a voz entre gemidos, Andra lutou para separar os lábios.
— Du-Dustin, huh… Ah, Airak… você… iss— .Huh…!
— Faça alguma coisa com esse maldito gemido.
De repente, uma voz feroz foi ouvida. Dustin, que foi pego mexendo na própria calça, murmurou estas palavras. Mas Andra não se importou. Pelo contrário, ela percebeu que seus gemidos o excitavam e então moveu o corpo de maneira ainda mais descarada.
— Aah… Huh…
Nesse momento, não se importava com quem Dustin Airak era ou qual relação tinha com ela.
Andra só precisava de um homem que pudesse preenchê-la por completo e empurrar com brutalidade. Um que satisfizesse esse cio insano e o fizesse cessar. A razão havia desaparecido fazia tempo.
O corpo e a mente de Andra estavam completamente perseguindo o prazer.
‘Isso é insanidade total. Está me deixando louco.’
Dustin engoliu seco ao ver as coxas expostas de Andra. Ele absorveu a visão da calcinha completamente umedecida por seus fluidos.
Na verdade, não era que ele discordasse totalmente de Andra. Odiava admitir, mas desde o momento em que ela enfiou os dedos dentro de si, Dustin sentiu o sangue correndo para o pênis, deixando-o duro e cheio de tesão.
Além disso, era ainda pior porque ser Andra Avellin, a mulher que sempre o olhava com desprezo.
Dustin imaginou por um momento Andra deitada sob ele, chorando. Seu membro rígido endureceu imediatamente ao pensar nela abrindo as pernas como uma prostituta, recebendo seu pau por completo.
Um sentimento de conquista que nunca havia experimentado antes o dominou ao imaginar o corpo dela coberto com seu próprio sêmen. Na verdade, isso poderia acontecer se ele possuísse Andra naquele momento.
Mas o problema era depois. O que aconteceria quando saíssem dessa masmorra?
Suas famílias eram próximas, mas também inimigas até o osso. Além disso, recentemente, havia boatos de que Andra se tornaria a esposa do segundo príncipe. Ter um caso com uma mulher assim poderia dar a ele um momento para satisfazer seu desejo, mas o preço seria tremendamente alto.
Ele não podia fazer isso. Infelizmente, Dustin, que lutava para manter a vontade fervilhante dentro de si controlada, tentou ignorar Andra.
Se pelo menos Andra não tivesse soltado aquele gemido enquanto dizia seu nome.
— Dustin… Aaah… uhh!
— ….
— M-me, ajuda um pouco, ah… aj-ajuda… Huuh!
Enquanto Andra puxava a calcinha para baixo e abria as pernas em direção a Dustin, ele podia ver a carne exposta bem ali. Mesmo naquele momento, seus fluidos espessos escorriam.
Dustin olhou para Andra de cima.
Seus braços e pernas claros se estendiam de forma graciosa, e sua cintura estreita parecia se encaixar perfeitamente em seus braços. Seus seios expostos eram maiores do que ele esperava devido à roupa molhada e colada, e vê-la ofegando com o rosto corado era extremamente erótico.
Era de conhecimento geral, mas Andra realmente era uma beleza rara.
‘Que desperdício.’
Ele não acreditava que algum Airak já tivesse comido uma Avellin.
Dustin fixou o olhar na entrada de Andra, que ninguém jamais havia penetrado, e abriu a boca com um sorriso malicioso.
— Você quer que eu te foda, senhorita Avellin?
— Uh…ah…
Contrariamente às expectativas de que ela ficaria envergonhada com seu sarcasmo, Andra continuava gemendo e esfregando o corpo.
— Se você não se expressar corretamente, a outra pessoa não vai te entender. Então fala direito.
Não conseguia se comunicar perfeitamente como Dustin, e demonstrava certa relutância, mas, mesmo assim, se aproximou de Andra. Ele estendeu a mão e agarrou a parte interna da coxa dela, fazendo Andra estremecer e soltar um suspiro. Isso aconteceu porque o toque desconhecido voltou como um estímulo intenso para ela.
— Pede para eu te foder.
— Sim… aah… m-me fo-fode… Aaah!
— É mais divertido assim.
Dustin esfregou o clitóris de Andra com o polegar de maneira delicada. Andra levantou o quadril bruscamente.
— Você está muito molhada.
Dustin franziu a testa ao ver os fluidos escorrendo. Sem parar por aí, enfiou o dedo indicador em suas dobras. Andra retirou os seus e estremeceu com um tipo de prazer mais intenso do que quando se tocava. Em vez disso, agarrou o antebraço musculoso do homem, que tinha a grossura de sua coxa.
— Ah… Ah…! Sim, isso…!
— Mais… mais!
Andra envolveu as pernas na cintura de Dustin. O homem aumentou o número de dedos, pressionando suas paredes internas como ganchos. Então, ao perceber a tentativa de Andra de tocar secretamente seu membro, ele sorriu. Seus dedos ainda não eram suficientes para ela.
Enquanto Andra gemia e se agarrava ao pescoço de Dustin, ele baixou o ombro para acomodá-la sem perceber.
— Como você vai lidar com isso, hein?
Dustin sussurrou, segurando um seio de Andra com a outra mão. Ele puxou completamente para baixo a camiseta parcialmente aberta dela, revelando seus seios imaculados. Os mamilos firmes se mantinham eretos no ar frio. Brincando com os seios dela, Andra levantou o corpo e sacudiu as costas.
— De-depressa, huh!
— Depressa o quê?
— Aqui, depressa, ah, coloca… uhh…
— E se eu te engravidar?
Um filho?
Com as palavras de Dustin, a razão de Andra voltou por um momento.
Fazer sexo com Dustin estava tudo bem. Mas e se engravidasse como ele disse? No entanto, esta questão logo se dissipou devido ao tesão sufocante. Agora, seu corpo realmente não se satisfazia apenas com os dedos.
Andra esfregou sua entrada novamente, sentindo a dolorosa sensação de vazio nas paredes internas. Ela mal podia esperar para que ele a preenchesse.
— N-Não importa… Ah…!
— Sério?
Logo em seguida, sua visão se inverteu.
Continua…
Tradução: Elisa Erzet
LN
Ameiiiii obrigada pela tradução Elisa . 🥰